Todo negócio de sucesso inicia sua história com uma boa ideia, mas principalmente com investimento. É aí que entram as rodadas de investimento, que compreendem uma etapa fundamental de captação de recursos.
As rodadas de investimento são formas de mostrar aos investidores o potencial do negócio. Afinal, quando se fala em abrir uma empresa, o primeiro momento é marcado por incertezas sobre o empreendimento.
Pensando nisso, o Edital Concursos Brasil explica o que é uma rodada de investimento, como funciona e quais os tipos.
Rodada de investimento: o que é?
Rodada de investimento é o processo no qual uma empresa realiza a captação de fundos. O intuito primordial é ter dinheiro para promover o crescimento contínuo do negócio. Esse é o modelo que muitas startups e fintechs usam para se financiar.
Essas rodas, também conhecidas como rounds de investimento, operam como séries e seguem uma ordem. As diferenças entre as rodadas dizem respeito ao estágio em que o negócio está e a finalidade do capital.
Cada uma dessas séries pode ser composta por um fundo de investimento único ou por uma série de fundos, que aponta o aporte da empresa.
Portanto, a startup promove a rodada e angaria os recursos necessários para seu desenvolvimento. Após as rodadas de investimento, o próximo passo é vender ações para o público pela primeira vez.
Vale levar em consideração que uma rodada de investimentos não é um empréstimo. Os fundos não estão emprestando dinheiro, mas investindo no negócio.
Como funciona uma rodada de investimento?
Cada startup tem seu desenvolvimento de forma diferente. Assim, as rodadas de investimento também podem ser diferentes.
De maneira geral, todas as empresas passam pela primeira etapa de investimento, que serve para a empresa evidenciar aos investidores o que está sendo vendido.
É neste momento que a startup mostra suas projeções, explica seus planos de evolução fase a fase e como o dinheiro será utilizado. Trata-se de um convencimento dos investidores de que o negócio é promissor, inclusive a longo prazo.
À medida que as startups crescem, novas rodadas de investimento podem ser necessárias. Esses eventos acontecerão de acordo com a necessidade da empresa e também seus objetivos de expansão.
O que os venture capitalists avaliam antes de investir?
Participando das rodadas de investimentos, os investidores avaliam diversos aspectos do negócio. O intuito é decidir se é rentável aplicar ou não dinheiro nele.
A primeira avaliação é feita por um membro do comitê de investimentos que teve o primeiro contato com a startup. Nas segunda e terceira fases, a verificação é aprofundada e conta com a participação de alguém que tenha conhecimento sobre o campo de atuação.
Além disso, também é levado em conta os seguintes pontos:
- Modelo de negócio
- Concorrência
- Tamanho de mercado
- Tipos de rodadas de investimento
Tipos de rodadas de investimento em startups
Geralmente, esse investimento antecede a entrada das empresas na bolsa. Compreender a distinção entre as séries ajuda a decidir qual tipo de investidor o negócio terá mais chances de fechar uma rodada de investimento.
Todas as rodadas de investimento funcionam, normalmente, iguais. Assim, os investidores oferecem dinheiro em troca de uma participação acionária no negócio.
Esses rounds são divididos em séries e a classificação que as acompanha tem a ver com o estágio da startup. Confira os tipos de rodadas:
Investimento Anjo
O investimento anjo é a primeira rodada de investimentos de qualquer empresa. Esta etapa consiste em montar um tipe e desenvolver uma proposta de valor. Nesta fase, o volume de investimentos costuma ser de até R$ 700 mil, no Brasil.
Investimento semente (Seed)
O investimento Seed é utilizado para gerar fundos e apoiar o trabalho inicial de pesquisa, desenvolvimentismo e produção.
O dinheiro investido no empreendimento semente ajuda a empregar uma equipe mais profissional. O aporte de capital varia de R$ 700 mil a R$ 2 milhões.
Séries A
Os investimentos séries A são aqueles voltados para otimizar a base de usuários e criar novas ofertas de produtos e serviços. Essa é uma oportunidade para dimensionar o produto em diferentes mercados.
Na série A, a startup deve ter plano para desenvolver um modelo de negócios que gere lucro a longo prazo. Os valores envolvidos podem ir variar de R$ 2 a R$ 20 milhões.
Séries B
Os investimento nas séries compreendem a etapa em que os investidores se propõem a contribuir para escalar o negócio. Esta etapa ajuda a startup a expandir o alcance do mercado, aprimorar processos, garantir novas contratações e adquirir outras empresas.
Os investidores de Series B costumam ser os mesmo das Series A. Os valores investidos podem ser superiores a R$ 30 milhões.
Séries C
Por fim, o investimento do tipo Série C tem o objetivo de acelerar a empresa em todos os aspectos. Por meio dessa garantia é garantido a ele o mercado internacional ou aquisição de novas companhias. Com isso, os investidores injetam capital com intenção de receber o dobro de volta.
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