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Taxa de saída: O que é e como funciona nos fundos

Saiba mais detalhes sobre essa cobrança pouco conhecida no setor de investimentos e aplicações.



Um bom investidor deve conhecer a fundo sobre a modalidade de investimento na qual está sendo aplicado seu dinheiro. Entre as cobranças relacionadas às aplicações, existe uma menos comum, conhecida como taxa de saída.

O que é taxa de saída?

Trata-se da cobrança feita sobre o resgate antecipado de um investimento. A taxa costuma aparecer com frequência em fundos de previdência, como Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e fundos de pensão.

Para que serve a taxa de saída?

A incidência do valor funciona como um estímulo para que investidores mantenham suas aplicações até o prazo inicialmente previsto. Por levar em conta o tempo da aplicação, seu valor varia conforme o tempo que a aplicação é mantida.

Ou seja, quanto mais tempo o cotista mantiver o dinheiro no fundo de investimento, menor será a taxa de saída, que inclusive pode ser zerada quando próxima do resgate.

A taxa de saída também recebe o nome de taxa de carregamento já que, como dito anteriormente, considera o tempo do investimento. Nesse caso, a taxa de carregamento pode incidir no início da aplicação (taxa de entrada), durante o resgate (taxa de saída) ou em ambas as situações.

Vale ressaltar que a cobrança pode afetar a rentabilidade, já que ela ocorre sobre o valor resgatado e não o total da cota.

Como funciona a taxa de saída?

A taxa de saída pode ser enxergada como uma penalidade para o investidor que opta pela retirada do dinheiro antes do tempo previsto. Dito isso, a taxa de saída acaba sendo mais usual que a taxa de entrada, já que o próprio investidor pode escolher pelo resgate antecipado.

Boa parte dos fundos não possibilitam o resgate antecipado da aplicação. Contudo, quando existe essa opção de retirada antes do prazo de vencimento, não costumam haver cobranças relacionadas à taxa de saída.

O que podem surgir são alíquotas mais específicas, como a do Imposto de Renda (IR), por exemplo.

Outros custos de investimentos

Quem decide investir em um fundo de investimento deve se atentar a outras taxas. São elas: taxa de administração, taxa de performance e come-cotas. Há também a tributação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto de Renda.

Segundo as diretrizes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as cobranças referentes aos custos de investimento já devem vir descontadas quando forem divulgados os resultados nas ofertas de rentabilidade de um investimento.

Dessa forma, o futuro investidor pode comprar de forma mais clara qual instituição será mais vantajosa para investir.

Veja também: O que é tributo? Qual a diferença para imposto e taxa




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