O que é Swap?

Entenda como funciona o método, que atua por meio de contratos derivativos e que permite ao investidor alterar algum investimento realizado para uma condição melhor



Swap acontece quando há uma troca da posição financeira por outra. O termo tem origem na palavra inglesa “to swap“, que ao ser traduzido significa trocar.

Assim sendo, o conceito explica a ação que um investidor tem que tomar quando é possível alterar seu investimento para uma condição melhor.

Dessa forma, o Swap é utilizado por meio de trocas de ativos. títulos, empréstimos, moedas, taxas de juros, dentre outros. Além disso, eles são usados para coberturas de riscos em investimentos, ou também em especulação.

Swaps: Como funcionam as operações

As Swaps acontecem através de contratos em que os valores derivam da rentabilidade de outros indicadores, os chamados derivativos.

Esses indicadores, portanto, podem ser o IPCA, a taxa Selic, a taxa de câmbio ou, ser indexado ao valor de outro ativo. As operações de trocas são comuns em contratos que tem o envolvimento de taxas de juros, moedas e divisas internacionais ou commodities, em que os valores sofrem variações.

Isso quer dizer que a organização, ou o próprio investidor pode alterar a posição em que acha que pode se beneficiar em determinada troca.

Estas operações acontecem fora da Bolsa de Valores em um mercado de balcão. O Swap Cambial é uma das mais comuns.

Swap Cambial: O que é?

Este modelo é muito comum e usado por investidores ou empresas que desejam cobrir riscos futuros em conversões de moedas estrangeiras.

No Swap Cambial há a possibilidade de realizar a troca de indexadores seja com uma instituição financeira, ou até mesmo com o Banco Central, em decorrência da remuneração de um investimento.

Além disso, um Swap Cambial também pode ser usado para controlar a inflação na economia, por exemplo. Isso acontece por meio de um acordo entre países que possuem uma melhor estabilidade nas taxas de câmbio.

Swap Cambial: Exemplo

Suponha que um investidor tenha um rendimento em seu CDB e que pretenda, em um prazo de 3 meses, trocar reais por dólares. O objetivo é fazer a troca sem passar pelos riscos da variação cambial.

O processo pode ser feito através de um contrato swap com alguma instituição financeira, por exemplo. Dessa forma, é possível cobrir risco ao trocar o indexador que faz o CDB render, com outro que pague pela variação cambial.

Assim sendo, o investidor consegue receber uma diferença positiva, caso a variação do dólar seja superior ao do CDB, cobrindo o seu risco no momento da conversão cambial.

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