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O que são Derivativos?

O conceito se aplica a um método que protege os investidores por meio de contrato. Além disso, seu nome se dá pelo fato de derivarem do valor futuro de outros ativos. Entenda como funciona os derivativos e quais são os tipos de mercado que o instrumento possui.



As ferramentas financeiras que dependem e são derivadas do valor futuro de outros ativos são denominadas derivativos. Alguns exemplos destes instrumentos, dentre uma série de outros, são as moedas, as taxas de referência e as ações.

Dessa maneira, os derivativos, como forma de contrato, fornecem um método de proteção a quem está investindo. O modelo é aplicado, principalmente, em investimentos que sofrem muitas variações. Um exemplo são as alterações no câmbio.

Veja também: O que é CAPM?

Mercado de derivativos: como funciona?

O termo derivativo é oriundo do fato de eles derivarem de outro ativo. Isso quer dizer que, nos contratos que possuem, o preço que vem de outra ferramenta financeira são aqueles que definem o valor de mercado dos derivativos financeiros.

Este formato já é utilizado há muito tempo em vendas de mercadorias que possuem preço e data de entrega futuros. No entanto, os dois precisam ser especificados desde o início do negócio. Isso faz com que os derivativos seja um método de proteção aos investidores.

A denominação para quem procura se proteger por meio dos derivativos é “hedge”. O conceito é um modelo que é usado como forma de reduzir os riscos futuros que sondam os investimentos.

Os derivativos, além de funcionar como um método protetivo, também é utilizado para estratégias especulativas. As duas ações estão ligadas uma à outra, já que ao garantir o preço fixado no contrato, o especulador tem a possibilidade de fazer as negociações pela diferença do preço à vista.

Mercados derivativos: tipos

Existem quatro tipos diferentes de mercados derivativos. São eles: a termo, futuro, de opções e de swap.

Mercado de termo 

Este método é o mais tradicional dos derivativos. Nele é feita a venda ou compra, realizada por meio de contrato, de algum item que irá liquidar no futuro. Assim sendo, o preço posterior é fixado neste contrato.

Um detalhe do mercado de termo é que o seu contrato só é concluído na data em que ele vence. Portanto, até o dia do vencimento é possível negociá-lo em bolsa de valores ou até mesmo no mercado fora da bolsa, o qual é chamado de Balcão.

Mercado futuro 

O mercado futuro e o mercado de termo são muito semelhantes. Entretanto, pode-se dizer que o primeiro é uma evolução do segundo.

Assim sendo, o que os difere é que no mercado futuro os vencimentos dos contratos podem se ajustar durante o exercício. Além do mais, diferentemente do mercado de termo, o de futuro só pode ser negociado em bolsa.

Mercado de opções

Neste modelo, o investidor ou especulador não é obrigado a exercer o contrato, principalmente em caso de perdas. Isso acontece pelo fato de os contratos de mercado de opções envolverem o direito de comprar ou vender algum ativo de acordo com o preço e a data futura, com os dois sendo acordados, e com um valor já sendo pago inicialmente.

Assim sendo, este pagamento se refere a um prêmio para que o contrato possa ser adquirido.

Mercado de swaps

Os contratos no mercado de swaps, são utilizados para que as rentabilidades futuras dos ativos possam ser negociadas. Neste caso há uma troca de posições entre os investidores pelo fato de os ativos derivarem de outros índices.

Um exemplo são os swaps cambiais, em que a rentabilidade Selic de uma aplicação pode sofrer uma troca entre a variação do dólar dentro de um determinado prazo. Assim sendo, ela oferece proteção diante da variação que ocorre com a moeda estrangeira.




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