A ideia nova com aplicação econômica é definida como Inovação. Ela origina um bem, serviço ou processo rentável, sustentável e que atenda a alguma demanda do mercado.
Portanto, um dos requisitos da inovação é a geração de resultados econômicos. Dessa forma, vale frisar que inovar não é sinônimo de inventar ou descobrir algo. Estes últimos possuem maior ligação com as ciências do conhecimento.
Contudo, apesar de se diferenciaram, os dois termos não são completamente desligados. Geralmente, a maioria das inovações surgem de uma invenção. Contudo, para tal, é necessário que ela se torne viável economicamente falando.
Pegando como exemplo um novo produto. Este precisa ser fabricado em larga escala e por um preço que os consumidores estejam dispostos a pagar.
Assim sendo, a inovação possui ligação forte com o empreendedorismo. Termo que se refere à busca por novas oportunidade de negócios utilizando a criatividade para isso.
Saiba o que é empreendedorismo.
Inovação: tipos
Há diversos formatos de inovação. São elas: tecnológicas, radical, incremental, disruptiva e aberta.
Inovação tecnológica
Esta é a inovação realizada dentro do processo produtivo. Assim sendo, ela pode ser dividida em inovação de produto e inovação de processo.
A primeira é a que gera mudanças que podem ser percebidas pelo consumidor. Um exemplo é a transformação da televisão que antes era preto e branco e depois passou a ter cores. Além da substituição dos aparelhos tubos pelos de tela plana.
A inovação de processo, por sua vez, em muitos casos pode não afetar o produto final. O que acontece pelo fato de as alterações se concentrarem na maneira de fazer que é adotada pela empresa.
A robotização de linhas de montagem que antes utilizavam a mão de obra humana, por exemplo.
Inovação radical
A inovação radical acontece quando um produto ou tecnologia absolutamente novos são inseridos no mercado. Um exemplo fácil de se entender são os celulares, que surgiram e depois foram substituídos por versões mais modernas, como os smartphones.
Inovação incremental
Esta adiciona aprimora algo que já existe. Neste caso, a inovação incremental não cria exatamente algo novo. Por exemplo, a velocidade de um microprocessador ou a melhora na qualidade de câmera.
Inovação disruptiva
É a que provoca um revolução no mercado. Um exemplo é quando um produto que era restrito a determinado grupo se massifica.
Dessa forma, o inovação disruptiva não almeja ofertar um produto que seja melhor do que os concorrentes. O objetivo é mais em relação à chegada ao mercado de versões mais qualificadas, simples e baratas daquele item.
Nos mercados emergentes, este formado de inovação é muito importante. Um dos seus principais exemplos é o surgimento da companhias aéreas low cost. Elas massificaram o uso dos transporte aéreo. Isto foi feito retirando alguns confortos e ofertando menos serviços, em toca de passagens mais acessíveis.
Inovação aberta
A inovação aberta prega que nem toda inovação precisa necessariamente surgir dentro de uma organização. Dessa forma, a empresa fica mais aberta àquilo que está sendo criado de seu domínio.
A parceria com instituições de pesquisas ou universidades, por exemplo, podem levar novas ideias que vão agregar valor a determinado negócio.
As startups, por serem consideradas celeiros de ideias inovadoras, muitas vezes são procuradas pelas empresas que acreditam na inovação aberta.
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