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Análise de Riscos Financeiros

Entenda melhor sobre o método de avaliação dos riscos a que uma empresa está exposta e como uma organização pode fazer para evitá-los ou, até mesmo, usá-los a seu favor



A avaliação das faltas de certezas que estão ligadas às operações financeiras de uma organização constituem a análise de riscos financeiros. 

Nela estão presentes a forma de gerir desde os movimentos de caixa até o destino dos recursos que foram ou serão investidos.

A finalidade da análise de riscos financeiros é a fazer com que o gestor da empresa seja auxiliado de forma que os riscos sejam minimizados ou, até mesmo, evitados.

Além disso, a criação de planos que possam diminuir o impacto disso sobre as contas da organização também fazem parte dos objetivos dessa análise.

Dessa forma, é possível afirmar que na análise de riscos financeiros as incertezas são medidas através de um parecer da possibilidade de que determinado evento aconteça, fazendo o uso de métodos como a contabilidade e a estatística.

Riscos financeiros

Em uma empresa, grande parte das análise de riscos financeiras terão ligação com as operações financeiras. Isso acontece pelo fato de incluírem  ameaças ocasionadas pela administração insatisfatória dos recursos.

Por isso, há vários motivos que podem levar a essas causas. Veja alguns deles:

  • Administração financeira realizada de forma inadequada;
  • Endividamento estando elevado;
  • Exposição a variações de câmbio ou mesmo das taxas de juros;
  • Operações de mercado ou investimentos com grau elevado de incerteza sobre os retornos;
  • Baixa qualidade das informações que irão pautar o processo de tomada de decisão;

O risco financeiro passa por quatros divisões: risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional.

Riscos de mercado

A falta de estabilidade em preços e cotações é a  causa do risco de mercado. Por exemplo, uma empresa industrial importa sua matéria-prima, pagando em dólar. No entanto, vende o produto final no próprio país.

A empresa estará sujeita a sofrer prejuízos , em caso de uma queda repentina da cotação da moeda, por exemplo. Já que isso pode afetar a eficácia do órgão no momento de pagar seus fornecedores.

Dessa forma, pode-se dizer que os risco de mercado é aquele que está mais sujeito a uma exposição.

Riscos de crédito

Os riscos referentes à probabilidade de um credor não receber alguma dívida, ou pagamentos recebidos de forma atrasadas,  são chamados de risco de crédito.

Um exemplo corriqueiro são os empréstimos que os bancos fazem aos clientes, no entanto antes os fazem passar por uma avaliação. O intuito é analisar até que ponto aquele consumidor tem o risco de não pagar a dívida.

Dessa forma, como um método de prevenção, são aplicadas taxas de juros mais altas quando o risco é maior.

E esse risco não é exclusivo dos bancos, comércios e indústrias, e até mesmo outros negócios que trabalham com vendas a prazo estão expostos a eles.

Riscos de liquidez

A probabilidade de uma organização não dar conta de arcar com suas obrigações é denominada risco de liquidez.

Geralmente, essa forma de risco é ocasionada por uma gestão defeituosa no fluxo do caixa. Portanto, umas das causas de uma empresa ficar sem dinheiro para cumprir com suas responsabilidades é o fato de não haver um planejamento sobre os vencimentos de dívidas e a entrada de dinheiro no caixa, por exemplo.

Riscos operacionais

O risco operacional é um dos mais complexos de ser previsto. Ele diz respeito às falhas que são ocasionadas por empregados, processos, sistemas e eventos externos.

Em consequência disso, calcular até que ponto todos esses setores podem não corresponder da forma que deveriam é complicado para a companhia.

Dessa forma, para que uma organização consiga prever o risco operacional, é necessário que já tenha criado um banco de dados completo, que já tenha registrado outras falhas semelhantes a essas.

O que a empresa pode fazer ao identificar um risco?

Após saber a qual risco está exposta, cabe exclusivamente à empresa a responsabilidade de evitá-lo ou assumi-lo e procurar os métodos de amenizar seus efeitos.

Portanto, uma organização após identificar o problema tem as seguintes opções: evitar o risco, aceitar o risco e procurar reter; aceitar o risco e buscar reduzi-lo ao máximo, aceitar o risco e escolher se será compartilhado ou mesmo transferido; aceitar o risco e procurar explorar ao máximo.

Evitar o risco

A empresa pode evitar o problema. Por exemplo, planejar fazer um investimento os gestores percebem o alto risco daquele negócio e desistem de investir.

Aceitar os risco e retê-lo

Apesar de saber que o risco existe, a empresa decide assumi-lo. Mesmo sabendo que algum de seus produtos já estão ultrapassados, a organização deixa aqueles itens no mercado, por achar que o risco apresentado é aceitável.

Aceitar o risco e reduzi-lo

Ao perceber que o risco existe, a empresa procura formas de diminuí-lo. Em caso de investimentos, as companhias utilizam um meio chamado hedge. 

Um exemplo mais cotidiano é o risco de assalto a uma loja. Ao perceber que o lugar está muito exposto, a empresa vai procurar formas reduzir o problema, como o uso de um sistema de alarme.

Aceitar o risco e transferi-lo ou compartilhá-lo

Os seguros são o maior exemplo de transferência de risco. Eles são muito utilizados quando uma empresa percebe o risco, e transfere as consequências dele para um terceiro.

Aceitar o risco e explorá-lo

Geralmente, as empresas que investem alto apostam nessa forma de risco. A organização fica mais exposta de propósito, com o objetivo de obter ganhos que sejam proporcionais ao risco.

Isso acontece, principalmente, em casos de investimentos no mercado financeiro. Nesses casos, as companhias investem de forma mais agressiva, com consciência do quanto podem perder com aquilo.




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