Toda a criação de categorias presentes no plano de contas serve de base para estruturar os relatórios contábeis da organização. É por essa razão que existe uma relação de códigos que vão formar a entrada e saída.
Em resumo, essas informações são sempre cruciais para elaborar 2 tipos de relatórios contábeis. Trata-se do Balanço Patrimonial e da também da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Desse modo, dá para entender que não é um relatório e sim uma padronização muito mais eficiente. A sua principal utilidade é conseguir auxiliar a elaboração de documentos e ir aos poucos atingindo os objetivos.
O que é o plano de contas?
O plano de contas é crucial e auxilia a vida de todos, especialmente por facilitar o processo de anotar as entradas e saídas. Em síntese, não vai existir regra para elaborar, porém é preciso que esteja dividido em 4 partes, confira:
- Ativo;
- Passivo;
- Receitas;
- Despesas.
Em primeiro lugar, é primordial mostrar que os dois primeiros grupos (Ativo e Passivo) correspondem às contas de ordem patrimoniais. Do outro lado, os dois últimos (Receitas e Despesas) indicam as contas de resultado.
É preciso mostrar que irão existir muitas divisões, porque dependendo do tamanho da empresa o uso é obrigatório. Só que a realidade é que o plano de contas pode ser feito de maneira bem mais simplificada.
A fim de facilitar o entendimento e mostrar as informações mais acertadas é adequado citar melhor a seguir. Vamos analisar as divisões em 4 passos e depois disso você verá que a compreensão fica cada vez mais interessante, veja:
- Ativo – Ativo Circulante e Ativo Não Circulante;
- Passivo – Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido;
- Custos e Despesas – Custos Operacionais, Despesas Operacionais, Despesas Não Operacionais;
- Receitas – Receitas Operacionais, Receitas Não Operacionais e Receitas Brutas.
Plano de contas gerencial
É diferente do plano de contas contábil, porque não é feito por um contador e tem uma flexibilização mais gerencial. A função principal desse plano é criar uma lógica de organização dos dados financeiros da própria empresa.
Dessa forma, vai permitir que o gestor possa analisar e de acordo com as suas necessidades promover mudanças. As subcategorias de um plano de contas serão definidas por meio da natureza do tipo de negócio.
Assim sendo, ao montar o seu plano dá para ir optando por uma divisão que seja mais otimizada. Por exemplo: ativo circulante ou não circulante e sim pelo tipo de produto que está sendo disponibilizado.
Além disso, dá para ir escolhendo a melhor separação das despesas operacionais dos gastos com marketing. Tudo sendo pensado para que no final das contas, as coisas possam funcionar de acordo com o planejado.
Em suma, o processo de reorganizar deve ser realizado para que não aconteça as disparidades comuns. Especialmente entre o plano de contas contábil e o gerencial, na hora de apurar o lucro ou prejuízo da empresa.
Plano de Contas Referencial
É uma padronização totalmente estabelecida para Receita Federal do Brasil para empresas que aderirem a Escrituração Contábil Fiscal (EFC). A ideia é fazer com que sejam coletadas informações dos seus saltos contábeis.
O sistema tem ferramentas para que as empresas possam optar por manter um plano de contas personalizados. A ideia é permitir que exista um remanejamento dos dados para o padrão SPED.
Por fim, é primordial citar que alguns contadores criticam esse modelo, pois não é alinhado às práticas internacionais. Em resumo, acaba por induzir a erros e acaba sendo algo bem arriscado de ser seguido.