Empowerment é um termo em inglês que traduzido para o português significa “empoderamento”.
Esse conceito quer dizer que, dentro de uma organização, ao invés de concentrar poder somente ao chefe, distribui-se as delegações e responsabilidades entre os funcionários.
Funcionamento
A característica principal do empowerment é dar ao funcionário uma maior autonomia no processo decisório dentro da empresa.
Dessa forma, ao fazer com que o poder não fique centralizado e empoderando o trabalhador , a organização tem uma relação maior de troca com o colaborador.
Esse novo método de gerir faz o caminho inverso ao formato clássico de gestão. O empowerment ao invés de trabalhar com hierarquização dentro da empresa, reconhece as competências do empregado.
Assim sendo, funcionário não está ali apenas para cumprir ordens, ao contrário, o órgão o insere na gestão da empresa. Portanto, ele participa das decisões de forma direta, tendo espaço para questionar os métodos que estão sendo aplicados.
Além disso, o colaborador tem voz ativa para definir novos objetivos da organização. No entanto, uma funcionário que recebe essas delegações tem suas responsabilidades aumentadas consideravelmente.
Aplicação
Antes de aplicar o empowerment com qualidade, é necessário incentivar uma postura proativa dos colaboradores. Por isso, além de falar em autonomia, é preciso criar também um ambiente que passe confiança aos funcionários.
Dessa forma, outro ponto essencial é uma boa comunicação interna. Para que esse formato de gestão funcione é preciso um que as informações circulem de forma nítida e objetiva. Esses pontos vão servir de base para que os colaboradores possam tomar as decisões corretas.
Vantagens
- Aumento da motivação dos colaboradores, que sentem-se muito mais valorizados;
- Mais incentivo ao surgimento de líderes novos;
- Maior flexibilidade, agilidade e eficácia nos processos referentes às tomadas de decisão.
É essencial que exista um trabalho para que essas vantagens funcionem de maneira contínua. Portanto, para empresas que querem sair à frente, vale reconhecer os benefícios desse método.
Dificuldades
Há alguns pontos que dificultam a implementação do empowerment. O primeiro deles é fato do método demandar um tempo, que nem sempre as empresas estão dispostas a esperar.
Além disso, o empoderamento implica em custos extras para a empresa. Isso se dá pelo fato de a organização precisar investir na qualificação dos funcionários.
Outro fato negativo pode acontecer no momento de delegar as funções. Caso o funcionário não receba um salário para aquela nova tarefa, eles podem sentir que estão apenas acumulando funções, ao invés de serem valorizados.
O empowerment, quando aplicado corretamente, traz muito mais benefícios às empresas, do que os modelos hierárquicos.
No entanto, esse método ainda é pouco aplicado em decorrência do temor que os gestores tem em perder autoridade e poder dentro do órgão, caso esse formato de descentralização seja adotado.
História
No início do século XX, a Administração Científica, também chamada de Taylorismo, surgiu e já se consagrou. O modelo foi criado pelo engenheiro estadunidense Frederick Taylor e o foco maior era na divisão de tarefas.
Nesse método, o trabalhador precisava executar uma função que lhe foi destinada, de forma bastante mecanizada. Não existia espaço para pensar já que a ideia era conseguir uma espécie de “linha de produção”.
No entanto, no começo da década de 1970, o empowerment começou a ganhar algum tipo de popularidade. A origem se deu no campo das ciências sociais e também tinha relação com os grupos considerados minorias.
Estão inclusos nesse grupo o movimento negro e o feminismo, por exemplo. Dessa forma, com um maior empoderamento era possível reivindicar direitos que eram violados.
Assim sendo, depois a gestão pegou parte desses questionamentos e foi adaptando para atender às suas necessidades organizacionais. Portanto, o empowerment passou a ser aplicado dentro das empresas.