Análise de concursos é uma das 35 metas do governo federal

Documento foi divulgado na última semana, traçando metas para os 100 primeiros dias de governo, entre os objetivos, a análise de certames federais.



Na última semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou as 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias de governo.

“São metas que o governo vai se empenhar para ter a condição de apresentar após 100 dias de governo. Estamos apresentando metas finalísticas escolhidas pelos ministérios, marcando o compromisso dos ministérios com essa meta”, afirmou Lorenzoni.

Uma delas, em especial, é muito importante para os concurseiros que buscam vagas em órgãos federais. O documento apresentado no Palácio do Planalto menciona a “vinculação da autorização de concursos públicos à adoção de medidas de eficiência administrativa”.

Um trecho divulgado pela Agência Brasil, diz que o objetivo é “estabelecer novos critérios condicionando a análise de demanda de concursos públicos à adoção de medidas como a digitalização de serviços, revisão de processos, readequação de estrutura e competências, adesão ao processo centralizado de compras etc”.

O texto vai de encontro ao que foi dito anteriormente pelo Ministério da Economia. Segundo a pasta, serão priorizados os certames dos órgãos que apresentam o maior déficit de servidores.

Outro ponto importante mencionado no texto divulgado pela Agência Brasil, é a extinção de 21 mil cargos comissionados e gratificações. A medida também pode gerar novos editais.

Orçamento prevê mais de 48 mil vagas

Além da meta citada, outro ponto que estimula muitos concurseiros a continuarem estudando, é a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA). Aprovado sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro, o orçamento prevê 48.224 vagas entre provimento e criação.

As oportunidades, de acordo com o documento, estão distribuídas entre os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Levando em consideração o critério de maior déficit de servidores, alguns órgãos têm mais chances de ter autorização concedida.

É o caso do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Passando por alta vacância de postos, o órgão corre o risco de perder mais 10 mil funcionários este ano. Isso porque os servidores reúnem os requisitos necessários para entrar com pedido de aposentadoria.

Para reestruturar o quadro de servidores, o pedido encaminhado ao governo conta com 7.888 vagas. Em análise no Ministério da Economia, o protocolo registrou diversas movimentações no mês de janeiro.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é outro órgão que precisa, urgentemente, realizar novo concurso. Na mesma situação que o INSS, o instituto que já tem grande déficit de servidores pode ter a situação agravada por aposentadorias. Um novo pedido com 1.800 vagas deve ser enviado ao governo.

As duas seleções preveem vagas em cargos dos níveis médio e superior, em postos de técnico, analista e perito, este último, para o INSS.




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