Em nova decisão, o Governo Federal vai alterar os processos de concessão de concursos públicos.
A informação veio da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. Segundo o órgão, a partir de agora, para solicitar concursos, as instituições precisam cumprir algumas exigências.
Dentre elas, a digitalização de funções que podem ser oferecidas online. Além disso, o governo Bolsonaro ainda solicita a digitalização de todos os processos administrativos, assim como a revisão de politicas de cessão de funcionários para ministérios.
Também será pedido que os órgãos façam uma descrição de cada cargo, para evitar funções desnecessárias.
As medidas visam priorizar órgãos que de fato precisam de concursos, como também reduzir cargos comissionados. Além de claro, reduzir gastos. Já que, com as medidas, o governo federal vai economizar na realização de concursos para diversos órgãos.
A ideia é, a partir de então, abrir novos certames para órgãos com grande deficit de pessoal. Como é o caso do INSS, Ministério da Saúde, Banco Central e IBGE.
O governo pretende só realizar o concurso público, se for comprovada a necessidade. Isso, após a digitalização dos serviços.
No Orçamento anual, 48.244 vagas estão previstas, dentre elas, 42.818 para o poder Executivo.
No Executivo, 108 mil estão em condições de aposentadoria
No final de 2018, relatório divulgado pelo extinto Ministério de Planejamento, atual Economia, que dos quase 634 mil servidores ativos, 108 mil servidores já estavam em condições de se aposentar.
Ainda de acordo com o relatório, em breve novos servidores também podem solicitar aposentadoria, já que a idade média é de 46 anos.
Levando em consideração o histórico, o quadro deve se repetir, uma vez que desde 2015 já foram mais de 73.545 servidores aposentados.
Governo Bolsonaro deve cortar comissionados
Outra ação do Ministério da Economia, que visa redução de gastos, é o corte de comissionados.
Só em janeiro já foram reduzidos 3 mil cargos, e a expectativa é que o número chegue a mais de 21 mil. O corte prevê redução de gastos equivalente à R$ 220 milhões.
Todos estes cortem fazem parte do pacote de reforma do Estado, que visa dar mais eficácia a folha de pagamentos.