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Santander lança plataforma digital de investimentos que reembolsa cliente

Chamada de “Pi”, fintech poderá ser utilizada por qualquer pessoa, seja cliente ou não do banco, e vai devolver parte das taxas recolhidas pela instituição.



O Banco Santander lançou, no dia 14 de março, sua nova plataforma aberta de investimentos financeiros. Trata-se de uma fintech (serviços financeiros com processos baseados em tecnologia) chamada “Pi”, nome que faz referência ao número da matemática.

A plataforma poderá ser utilizada por qualquer pessoa, que seja cliente ou não do banco, e vai devolver parte das taxas recolhidas pela instituição.

O reembolso será feito por meio de um sistema de pontos, que serão convertidos em reais. Desta forma, o cliente vai receber pontos que são gerados a partir das taxas cobradas pelos serviços. Depois, a pontuação acumulada pode ser trocada por dinheiro, que pode ser novamente investido ou enviado para a conta-corrente.

A Pi vai funcionar como uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM). Neste caso, a instituição apenas atua como mediadora na compra e venda de produtos de investimento. Além disso, não possui agentes autônomos.

A plataforma começou a operar há algumas semanas, em uma fase de testes com 2 mil clientes. Agora, a Pi está disponível para qualquer pessoa, através das lojas de aplicativos de celular ou pelo site. A meta do Santander é chegar a 1 milhão de clientes no prazo de três a quatro anos.

Investimentos a partir de R$ 50

A plataforma vai permitir que o cliente comece com uma aplicação mínima de R$ 50,00, investindo em um Certificado de Depósito Bancário (CDB). O prazo de investimento do CDB é de 1 ano, e possui 96% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Segundo Felipe Bottino, CEO da Pi, como a plataforma não vai trabalhar com a distribuição dos agentes autônomos, a parcela que caberia a esses profissionais podem ser devolvidas ao cliente.

“Em um fundo que cobra taxa de administração de 1%, um terço vai remunerar o gestor, um terço vai para a corretora e um terço para o agente autônomo. O que estamos fazendo é devolver ao cliente essa parcela do agente autônomo na forma de pontos Pi”, ressaltou.

Gestão de carteiras

A Pi também vai oferecer o serviço de gestão de carteiras, de gestores que atualmente operam apenas para clientes multimilionários. “O conceito de democratização parece batido, mas hoje o investidor não consegue montar uma carteira de excelência”, afirmou Bottino.

Quatro gestoras vão fazer a administração das carteiras na plataforma: Tag Investimentos, Vitreo e CA Indosuez, além da própria equipe do private do Santander.

No entanto, o serviço de gestão de carteiras, assim como a prateleira de fundos, só estarão disponíveis em abril. Até agora, o cliente só tem acesso às aplicações de títulos bancários.




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