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Governo descarta uso de simuladores para expedir CNH

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, informou a decisão. Fim da obrigatoriedade deve entrar em vigor em 90 dias.



O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, informou que o governo decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de simuladores. Eles eram utilizados para a expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida foi aprovada durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Além de acabar com a obrigatoriedade do uso de simulador, houve outras novidades. O Contran também diminuiu de 25 para 20 horas o número de aulas práticas a categoria B.

“A gente já vinha falando ao longo do tempo e hoje estamos tirando a obrigatoriedade dos simuladores, que passam a ser facultativos. Será uma opção do condutor fazer a aula ou não. Se ele julgar necessário que aquilo é importante para a formação dele, de que não está seguro de sair para aula prática, ele poderá fazer. Se não quiser, ele não terá que fazer a aula de simulador”, disse o ministro.

Prazo

O prazo para a implementação da nova regra é de 90 dias. Com a mudança, o condutor terá que obrigatoriamente fazer 20 horas de aulas práticas. Se optar pelo uso do simulador, serão 15 horas de aulas práticas e 5 horas no equipamento.

“O simulador não tem eficácia comprovada. Ninguém conseguiu demonstrar que isso tem importância para formação do condutor. Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor.”

De acordo com o ministro, a medida visa reduzir a burocracia na retirada da CNH. O ministro disse estimar uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação de condutores.

“Isso é importante para muitos centros de formação de condutores que não possuíam o equipamento. Agora eles não vão precisar adquirir o equipamento ou fazer comodato. Isso certamente terá um custo na carteira. As aulas de simulador têm um custo diferente. Dá para estimar que a gente vá ter uma redução de até 15%. A ideia é deixar que o mercado defina isso.”




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