A Caixa Econômica Federal está sendo acusada como a responsável pelo adiamento da liberação do saque do FGTS. De acordo com informações liberadas pelo Estadão/Brodcast, os representantes da estatal reclamaram sobre o curto prazo para desenvolver um plano de atendimento aos trabalhadores que irão realizar o saque dos recursos do fundo.
Para que quase 26 milhões de cidadãos fossem atendidos em 2019, a Caixa desenvolveu um esquema de atendimento que estabeleceu a abertura das agências mais cedo e aos fins de semana, entre o período de 10 de março a 31 de julho. Cerca de R$ 44 bilhões foram retirados das contas inativas do FGTS no respectivo ano.
O saque dos benefícios PIS/PASEP e do FGTS foram divulgados na solenidade de 200 dias do governo de Jair Bolsonaro. Contudo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que as medidas detalhadas serão anunciados na próxima semana.
Medidas em Estudo
Ao que tudo indica, o Ministério da Economia defende que a permissão seja para que os trabalhadores saquem entre 10% a 35% da quantia presente em contas ativas no FGTS. Contudo, o limite a ser sacado dependerá do saldo disponível no fundo. Além disso, também é defendido que a mesma proporção adotada em contas ativas sejam aplicadas em contas inativas.
Ademais, outra medida em estudo é a limitação de saques para os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa. Atualmente, o cidadão que se encontra nessa situação pode realizar o saque de toda a quantia disponível.
Dessa forma, a equipe econômica defende a imposição de um limite para a realização do saque. Entretanto, a limitação do valor a ser sacado viria com o benefício de possibilitar o saque de uma parcela do fundo anualmente, durante o mês do aniversário do trabalhador. As propostas foram enviadas ao presidente na quarta, 17/06. Agora, basta aguardar a aprovação de Bolsonaro.
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