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Ministério da Economia discute privatização do Banco do Brasil

Durante a reunião do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), o tema foi abordado. Segundo Guedes, privatização do tipo garantiria uma receita de R$ 250 bilhões.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, e equipe se preparam para dar início a processo de privatização do Banco do Brasil (BB). O primeiro passo para a medida será convencer o presidente Jair Bolsonaro a vender o banco público.

A privatização, porém, não deverá ser feita a curto prazo. Desta forma, poderá ocorrer até o fim de 2022, quando acaba o mandato de Bolsonaro. Em nota ao Globo, o Ministério da Economia informou que o governo não pretende privatizar Banco do Brasil, Caixa e Petrobras.

Apesar da resposta, esse tema é alvo de discussões dentro do governo. Durante a reunião do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), a privatização foi apreciada. Ao Globo, o presidente do BB, Rubem Novaes, disse que a medida é inevitável. Já Guedes disse que uma privatização do tipo garantiria uma receita de R$ 250 bilhões. Atualmente, o banco tem um valor de mercado que chega a R$ 133 bilhões.

Por meio de uma eventual privatização, a equipe do Banco do Brasil enxerga uma possibilidade de baratear e diversificar o acesso aos sistemas financeiros e de crédito no país. Haja visto que o setor é considerado muito concentrado e pouco competitivo.

Até agora, o banco já vendeu sua participação na resseguradora IRB. Também fez oferta secundária de ações e vendeu frações na BB Seguridade, Neoenergia, Companhia Brasileira Securitização (Cibrasec) e Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE).

IRB

O IRB Brasil é uma empresa privada, líder em resseguros na América Latina. Está entre as dez maiores resseguradoras do mundo em valor de mercado, que compreende 28 bilhões.

A empresa foi criado em 1939 por Getúlio Vargas. Seu objetivo era reter no país os riscos de empresas nacionais que antes eram transferidas para o exterior. A instituição manteve monopólio até 2007. Nesta época, por meio de Lei Complementar, o Congresso Nacional reabriu o mercado ressegurador brasileiro.

Na época, a regulação do mercado de resseguros foi assumida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e IRB passou a ser classificado como ressegurador local.

*Com informações de OGlobo

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