Zero chance de privatizar Banco do Brasil e Caixa, afirma Bolsonaro

Declaração aconteceu na última quarta-feira (4), um dia após o surgimento de especulações sobre venda das estatais.



Na última quarta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro negou veemente que tenha intenção em privatizar as estatais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. O pronunciamento aconteceu um dia após rumores de que a equipe econômica de Paulo Guedes, atual Ministro da Economia, estaria analisando tal investida.

Guedes, em entrevista ao Globo publicada no último domingo (1), afirmou que um processo de privatização poderia render cerca de R$ 250 bi aos cofres públicos. Porém, em sua fala, o ministro não deixou claro sobre qual instituição se referia.

Entretanto, segundo informações do Globo, tanto o Banco do Brasil quanto a Petrobras teriam potencial para superar o valor citado por Guedes; ambas já com ações negociadas na Bolsa de Valores. O desafio será persuadir o presidente a consentir com a ideia.Visto que a venda das duas maiores estatais do país acarretaria em conflitos no Congresso, o ministro enxerga como opção a privatização do Banco do Brasil.

Em declaração feita na entrada do Palácio do Alvorada, residência oficial do governo, no último dia (4),  Bolsonaro afirmou “[…] não existe qualquer intenção de pensar em privatizar Banco do Brasil ou Caixa Econômica. Zero”. Segundo ele, é impossível controlar “falatório” de servidores de terceiro escalão e de centenas de milhares de outros pelo Brasil.

Rumores de privatização já tinham sido negados

O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, no mês de outubro, já havia negado os rumores de privatização da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Segundo ele, o assunto não está em pauta.

Mattar, em entrevista ao à CBN, afirmou que as empresas citadas acima não entraram na lista de vendas devido ao forte apelo e “clamor” para que as mesmas continuem estatais. O mesmo pode não acontecer com a Eletrobras, Correios, Dataprev e Telebrás.

Dessa forma, as contratações por meio de concurso público para essas três instituições mantêm-se garantidas. Ademais, para ser aprovado, o plano precisa passar por análise do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do governo é promover as vendas de empresas públicas em ritmo acelerado até 2021.

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