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Ministro diz que concursos públicos favorecem esquerdistas

Declaração faz parte de vídeo divulgado no Facebook pelo presidente Jair Bolsonaro. Acusações aconteceram sem apresentação de provas.



No último domingo, 12, o presidente Jair Bolsonaro causou indignação nas redes sociais. O motivo: a publicação no Facebook de um vídeo no qual o ministro da Educação, Abraham Weintraub, acusa o mecanismo dos concursos públicos nacionais, ao dizer que pessoas de esquerda são “favorecidas” nas provas.

“Entre na internet e veja como foi o último concurso público da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Se você ver, é um concurso que [não] tem praticamente nada de matemática e está lá falando de governo estadunidense”, afirmou o ministro no material divulgado.

Para Weintraub, os concursos públicos sustentam uma “doutrinação ideológica”, iniciada no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 – 2007) e mantida durante o governo petista. Ainda no vídeo, o ministro finaliza dizendo que esse sistema foi sendo incorporado ao longo dos anos, tornando-se normal e aceitável nos dias de hoje.

Para aumentar ainda mais o tom de crítica de Weintraub, Bolsonaro utilizou a seguinte legenda na peça, com duração de um minuto: “Doutrinação e mentiras até nos concurso”, enfatizou. A atitude gerou comentários inflamados por parte dos seguidores oposicionistas ao governo.

Polêmicas

O nome do ministro da Educação tem sido citado com frequência nas plataformas de mídias, sobretudo as sociais. Com um discurso ideológico unilateral, e muitas vezes polêmico, Weintraub, que assumiu o cargo em abril do ano passado, tem levantado supostos favorecimentos à esquerda, tudo, claro, sem documentos ou provas.

Além disso, outro assunto envolvendo o líder do ministério veio à tona na última semana, só que dessa vez de forma negativa. Usuários da plataforma Twitter criticaram duramente Weintraub ao perceberem um erro ortográfico básico em uma mensagem destinada ao deputado federal Eduardo Bolsonaro: “imprecionante” no lugar de “impressionante”.

Apesar dos julgamentos, os comentários parecem não afetar o ministro, que segue cumprindo agenda.

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