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Negocie dívidas de cheque especial com menores taxas de juros

O cheque especial é a modalidade de crédito mais utilizada pelos brasileiros. Apesar disso, é a que possui juros mais altos. Saiba como negociar.



O cheque especial, mesmo com as novas regras em vigor, é uma das modalidades de crédito mais caras do país. Apesar disso, é a mais utilizada por famílias de baixa renda. Mas, a novidade é que esses valores podem ser negociados de forma mais flexível e com menores tarifas.

Vale lembrar que o cheque especial está presente na vida de pelo menos 90 milhões de brasileiros. Porém, suas dívidas somam cerca de R$ 26,5 bilhões. Uma alternativa para os brasileiros com esse tipo de problema, é a portabilidade de dívida, ou seja, transferir as dívidas para outro banco.

Com a portabilidade de dívida, é possível que o cliente pague menos juros. Segundo o Banco Central, apenas em outubro de 2019, cerca de 1,1 milhão de consumidores efetuaram essa operação. Com isso, pelo menos R$ 4,7 bilhões foram movimentados.

Negociar dívidas de cheque especial com menos juros

A educadora financeira da DSOP Educação Financeira, Ana Rosa Vilches, em entrevista ao UOL, afirmou que existe um problema no crédito especial, que é a alta taxa de juros. Segundo Vilches, o indivíduo solicita a modalidade esperando um complemento na renda, mas acaba se afundando em outras dívidas.

Dessa forma, é recomendado que o consumidor troque a modalidade de crédito para pessoal, pois os juros são mais em conta, atingindo cerca de 5,9% ao mês. É importante ressaltar que foi estabelecido pelo Banco Central o limite de 8% para juros de cheque especial. Antes esse valor chegava a 12,4%.

Caso a pessoa tenha utilizado 15% do limite do cheque por 30 dias seguidos, é oferecido pelo banco a possibilidade de mudar a dívida para cheque especial parcelado. Assim, é congelado o uso do especial e consequentemente, diminuem as taxas de juros.

Juros de acordo com o banco

Apesar de ser importante os juros baixos, os clientes devem estar atentos ao valor da dívida. A transferência entre bancos é feita diretamente entre os mesmos, constando os valores de inadimplência. Confira abaixo algumas taxas de juros, que variam de acordo com o banco:

  • Banco do Brasil: 12,04%;
  • Bradesco: 12,42%;
  • Caixa: 9,37%;
  • Itaú Unibanco: 12,4%;
  • Santander: 14,75%.

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