É raro não encontrar pessoas que possuem empréstimos ou financiamentos imobiliários. Além disso, é muito comum que as taxas de juros causadas por esses empréstimos gerem dívidas. Essa alta taxa se justifica pela grande crise econômica que o Brasil sofreu entre 2015 e 2017.
No período, como uma alternativa para controlar a crise, o governo aumentou a taxa Selic e com isso, os juros alcançaram a porcentagem de 14,25% ao ano. Como consequência, os bancos aumentaram as suas cobranças de juros e isso refletiu no bolso do brasileiro.
Apesar disso, existe uma alternativa para economizar dinheiro e diminuir as taxas de juros: A portabilidade de crédito. Vale lembrar que essa possibilidade é válida de acordo com a época em que as dívidas são feitas.
Portabilidade de crédito
Após a crise, a economia brasileira foi melhorando aos poucos. Com isso, a taxa de juros alcançou a porcentagem de 4,5% ao ano. Apesar disso, não se encontram empréstimos com essa taxa. Dessa forma, o segredo para conseguir diminuir as dívidas é a portabilidade de crédito.
Mas, como funciona a portabilidade de crédito? Caso o cliente tenha contratado um financiamento imobiliário com os juros de 10%, há cerca de três anos atrás, e depois de um período percebeu que as taxas de outro banco estavam mais em conta, é possível transferir as dívidas de banco.
Esse processo é muito simples. Para isso, basta o cliente conferir com o seu banco atual a quantidade ainda devedora de sua dívida. Com essa informação, pode-se pesquisar em outras instituições financeiras valores que estejam mais próximos ao seu orçamento.
Como resultado, o banco selecionado e comprará as dívidas do banco anterior. A partir de então, o cliente pagará apenas para o novo banco escolhido. Vale lembrar que a portabilidade de crédito só diminui a taxa de juros. Podem existir casos de renegociação para que o cliente não queira retransferir de banco.
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