Cerca de 60% dos trabalhadores com direito ao saque imediato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ainda não retiraram o dinheiro, segundo informações da Caixa Econômica Federal. São R$ 42,6 bilhões a espera de 31 milhões de brasileiros.
Já no caso do saque complementar, que possibilita a retirada de até R$ 998 de contas ativas e inativas, 42% do trabalhadores, o que representa 5,8 milhões de pessoas, ainda não retiraram a quantia. O valor disponível para esse tipo de saque, de acordo com a Caixa, alcança os R$ 2,6 bilhões.
Ao todo, 58 milhões de pessoas com direito ao FGTS, sacaram o benefício o que soma um valor de R$ 26,9 bilhões. Vale lembrar que o recurso fica disponível na conta do trabalhador até dia 31 de março de 2020.
Depois desse dia, o benefício somente poderá ser resgatado nos seguintes casos:
- Doença grave;
- Aposentadoria;
- Demissão sem justa causa;
- Compra da cada própria, entre outras previstas em lei.
Quem tem direito ao saque complementar de R$ 998?
O saque de até R$ 998 do FGTS foi liberado somente para os trabalhadores que tinham até essa quantia, em conta ativa ou inativa, no dia 24 de julho de 2019. Quem tinha mais do que esse valor no fundo, continua com limite de até R$ 500.
Se não sacar, perco o dinheiro?
Se até 31 de março de 2020, quem tem direito ao saque imediato ou complementar não resgatou o dinheiro, o recurso volta para o fundo do FGTS, com atualização monetária e juros correspondentes ao período de saque.
Importante destacar ainda que quem tem poupança na Caixa, e não querem retirar o dinheiro, têm até 30 de abril para informar ao banco sobre a decisão. Dessa forma, mesmo que o dinheiro tenha sido depositado, a financeira tem até 60 dias para devolver a quantia para o fundo.
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