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Caixa anuncia paralisação na cobrança de dívidas e reduz juros em até 23%

As ações anunciadas pela Caixa Econômica Federal abrangem pessoas físicas, pequenas e grandes empresas, setor habitacional e hospitais.



Nesta quinta feira, 19, a Caixa Econômica Federal anunciou redução de juros em até 23% e paralisação por dois meses na cobrança de parcela de crédito.

As medidas estão sendo tomadas visando reduzir o impacto causado pelo avanço do coronavírus no país. A redução de juros e suspensão no pagamento de empréstimos (principal e juros) tem como objetivo fornecer um maior suporte às empresas e pessoas físicas.

Segundo o Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o foco da instituição é ajudar pessoas de baixa renda nesse momento de crise. Além disso, prometeu que mais medidas serão tomadas.

O benefício passa a valer a partir de segunda feira, 23, e cobre o consignado, empréstimos pessoais, capital de giro e renegociações.

Medidas para pessoas físicas

Os interessados em fazer novos empréstimos terão taxas menores e uma carência de seis meses. Inicialmente será concedido 60 dias nas operações parceladas de crédito pessoal, mas se necessário, passará para 90 dias.

Além disso, o consignado para aposentados e pensionistas do INSS também sofreu ampliação e redução de taxas. No crédito consignado, por exemplo, a menor taxa passa a ser de 0,99% ao mês. Já nos empréstimos pessoais, 2,17% ao mês.

Entre as medidas anunciadas, está também a oferta gratuita do cartão virtual de débito Caixa os mais de 100 milhões de correntistas e poupadores. Sendo assim, será possível fazer compras online nos sites de e-commerce de forma prática e segura.

Foi anunciado também renovação do contrato de penhor diretamente no site da Caixa e canal Telesserviço, tirando a necessidade do cliente comparecer à uma agência bancária.

Medidas para as empresas

Para empresas, além da postergação de créditos vigentes, haverá uma redução maior de juros em novos contratos.

Dessa forma, para micro e pequenas empresas, a redução de juros será de até 45% para capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês.

Assim como para pessoas físicas, será disponibilizado também carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação.

Para empresas que atuam no comércio e prestação de serviços, que serão mais afetadas com o isolamento da população, foi concedido seis meses de carência em linhas especiais de crédito.

Já as linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, terão taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento.

Tanto pessoas físicas quanto empresas poderão solicitar pausa ampliada em até duas prestações de seus contratos habitacionais ou financiamentos imobiliários.

Medidas para hospitais

Dos R$ 78 bilhões a mais disponibilizados para novos empréstimos, R$ 3 bilhões serão destinados a linhas de crédito para hospitais e Santas Casas que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O dinheiro deve ser usado para pagamento de dívidas pendentes e compra de novos recursos, possibilitando a prestação de um melhor atendimento a casos de pacientes infectados pelo vírus.

Para prazos de até 60 meses, houve redução dos juros em 14%, passando para 0,80% ao mês. Já para períodos de até 120 meses, os juros passaram para 0,87%, havendo redução em 23%.

No entanto, segundo Pedro Guimarães, se houver necessidade, será concedido maior prazo. De acordo com ele, a instituição está preparada para fazer tudo que está a seu alcance e ajudar a população.

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