Os primeiros meses de 2020 têm sido difíceis para os setores da economia mundial. Relações estremecidas entre Estados Unidos e Irã, queda abrupta no preço do petróleo, além dos efeitos devastadores causados pelo coronavírus, são apenas algumas das ocasiões que geram instabilidade financeira.
Como forma de reagir a todos esses fatores negativos, instituições brasileiras, como a Caixa e o Banco do Brasil, buscam fortalecer suas linhas de crédito na tentativa de manter o mais estável possível os motores econômicos nacionais.
Banco do Brasil: reforço em capital de giro
O objetivo das ações dos bancos brasileiros tem como base a ampliação do volume de recursos disponíveis para empréstimos de capital de giro e o aumento no número de financiamento da casa própria.
Segundo Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, o alvo das ações da estatal durante este período de inconstância tem sido as ofertas de linhas de crédito que visam atender a necessidade de capital de giro das empresas, com foco nos microempreendedores.
Apesar da volatilidade financeira, os ânimos dos setores econômicos brasileiros continuam sólidos. É o que afirmou Novaes, em declaração feita na última segunda-feira, 9. Para ele, a confiança na retomada da economia se mantém firme e inalterada.
Caixa Econômica: foco imobiliário e empréstimo pessoal
No caso da Caixa Econômica, a ideia é reforçar as linhas de crédito para pessoas físicas e empresas, sobretudo aquelas ligadas ao setor imobiliário. Segundo o presidente da estatal, Pedro Guimarães, o mercado imobiliário continua forte e com baixo risco de crise.
Além do segmento de imóveis, a linha de empréstimos pessoais também é outro carro-chefe da Caixa. Isso porque em abril começam os resgates ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo saque-aniversário.
De acordo com o presidente, resta apenas a regulamentação do Conselho Curador do FGTS para oficializar o lançamento de uma linha de crédito que utiliza o valor da nova modalidade como garantia no pagamento das parcelas.
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