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Se proteja do golpe que faz caixa eletrônico ‘cuspir’ dinheiro

Por meio do chamado jackpotting, criminosos instalam malwares em caixas eletrônicos para fazer a máquina liberar mais dinheiro.



Uma nova forma de golpe bancário está sendo aplicada em vários países. Por meio do chamado jackpotting, criminosos instalam malwares em caixas eletrônicos para fazer com que a máquina libere mais dinheiro. Com o mecanismo, os golpistas conseguem sacar até 40 cédulas a cada 23 segundos e esvaziar os caixas em poucos minutos.

Até o momento, México, Estados Unidos e países da Europa já registraram ataques de jackpotting em seus bancos. A quantia roubada ainda não pôde ser avaliada. Na Alemanha foram registrados dez golpes do tipo que renderam cerca de US$ 1.5 milhão de dólares aos criminosos.

Como funciona?

Para aplicar o golpe de jackpotting, os criminosos, normalmente, fingem ser técnicos e vasculham as máquinas atrás de portas de cabos conectores. Após encontrado, eles conectam um cabo, sincronizam o notebook e instalam o software malicioso.

A ativação do malware pode ser feita pelo teclado da máquina, smartphone ou tablet do golpista. Consequentemente, a emissão das notas é feita via comando, longe do banco. Em seguida, é preciso que outra pessoa vá ao local e apanhe o dinheiro roubado.

Modalidades do golpe

Atualmente, já foram identificadas duas modalidades de jackpotting: local e remoto.

  • No primeiro caso, os criminosos utilizam um cartão especial na máquina infectada e digitam um código de segurança para ativar o malware. O software, em seguida, abre as gavetas de cédulas que o saque seja feito;
  • Remotamente, o hacker fica em um local seguro, longe do caixa eletrônico, enquanto a mula se posiciona em frente à máquina. Não é preciso tocar no equipamento para que o dinheiro saia apenas esperar o comando e recolher o dinheiro.

Vale salientar que não são todas as formas de jackpotting que envolvem a infecção da máquina por malware. O crime pode ser feito por meio de um hardware.

Nesse terceiro caso, o golpista adquire uma chave que abre o chassi do caixa e conecta um dispositivo em uma das entradas USB. Assim, é liberado o comando para que o dinheiro seja disponibilizado.

Além disso, a partir de um smartphone, o hacker consegue controlar a caixa preta e fazer com que a máquina “cuspa” as cédulas. Depois de liberado o dinheiro, basta recolher as notas e se livrar do dispositivo para eliminar evidências.

Riscos para os clientes

De acordo com especialistas da área de cibersegurança e fabricantes de caixas eletrônicos, o jackpotting não compromete as informações financeiras dos usuários. Até o momento, de acordo com a revista Monday, não há registros de contas comprometidas.

Desta forma, o problema mais comum e possível é que o cliente não consiga sacar dinheiro porque o caixa eletrônico está vazio.

Portanto, o cliente, ao notar qualquer anormalidade ou movimentação estranha nas operações de caixas eletrônicos, é importante que comuniquem o banco.

Além disso, ao perceber qualquer estranheza, o cliente deve trocar de caixa eletrônico e evitar realizar o saque naquele terminal de autoatendimento.

Outra dica importante é optar pelo saque em agências, de preferência, em horários que haja atendimento. Assim, caso algo aconteça com o caixa que está operando, basta solicitar atendimento do banco.

Confira também: Segurança do Nubank é colocada em dúvida após cliente cair em golpe de R$ 146 mil




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