A Caixa Econômica Federal (CEF) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram uma parceria que irá facilitar o acesso a crédito.
A união visa garantir melhores condições para micro e pequenas empresas e também a microempreendedores individuais (MEIs). O acordo foi firmado na última segunda-feira, dia 20 de abril.
A parceria integra um conjunto de medidas desenvolvidas com o intuito de reduzir o impacto provocado pelo coronavírus.
Linhas de crédito disponibilizadas
O acordo firmado utilizará linhas de crédito ofertadas pela Caixa. Já as garantias complementares serão concedidas pelo Sebrae, por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).
Conforme informado pelo vice-presidente de Varejo da Caixa, Celso Leonardo Barbosa, empresários poderão contar com uma plataforma de crédito assistido. O recurso terá um prazo de carência de até 12 meses e prazos flexíveis.
Com a facilidade, MEIs terão acesso até a 12,5 mil reais em crédito. A carência será nove meses e as taxas de juros de 1,59% ao mês. Quanto ao prazo de pagamento, este será de dois anos.
Microempresas, por sua vez, terão acesso a linhas de até 75 mil reais. A carência será de doze meses e amortização em até 30 meses, com taxas de 1,39%.
Já as empresas de pequeno porte poderão acessar até 125 mil reais em crédito. O prazo de carência será de um ano, até três anos para pagar e juros de 1,19%.
Melhores condições para MEIs e empresas
De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a parceria tem o intuito de apoiar o setor de microempresas que tem sofrido em demasia com a redução das atividades.
“O banco disponibilizará melhores condições de taxas, prazo e carência, de forma a atender a demanda por crédito desse setor tão importante para a economia. A expectativa da Caixa é injetar R$ 7,5 bilhões em linhas de crédito facilitado para o setor”, disse Pedro.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, defende que um dos maiores obstáculos no acesso dos pequenos negócios a crédito é a exigência de garantias feita pelas instituições financeiras.
“O Fampe funciona como um salvo-conduto, que vai permitir aos pequenos negócios, incluindo até o microempreendedor individual, obterem os recursos para capital de giro, tão necessários para atravessarem a crise”, comentou Melles.
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