Novo calendário do auxílio emergencial será liberado esta semana

A demora acontece porque, "ao longo desse processo, mais de 20 milhões de informais ‘invisíveis’ foram identificados pelo Governo Federal”, explicou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.



O governo federal anunciou que um novo calendário do auxílio emergencial será liberado esta semana após o repasse da segunda parcela ter sido cancelado. De acordo com o Ministério da Cidadania, em entrevista à imprensa, o cronograma será divulgado ainda no início desta semana.

A segunda parcela do auxílio emergencial que vai de R$ 600,00 a R$ 1.200,00 estava prevista para começar a partir do dia 23 de abril, mas em razão de de questões ligadas a indecisões de repasse do governo, o pagamento foi adiado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em nota, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que a demora acontece porque, “Ao longo desse processo, mais de 20 milhões de informais ‘invisíveis’ foram identificados pelo Governo Federal”, explicou. O que resultaria no repasse de dinheiro para pessoas que não precisam.

Além disso, o governo prevê conseguir terminar de pagar a primeira parcela do benefício para começar a distribuição da segunda. Para que isso seja feito, Bolsonaro editou na última sexta-feira,24, a Medida Provisória 956 (MP) para liberar crédito extraordinário de R$ 25,7 bilhões para o Ministério da Cidadania.

Conforme o governo, o novo cronograma não prejudicará os beneficiários do Bolsa Família, que já recebem de acordo com as datas definidas pelo repasse do programa. As novas datas são para as pessoas que realizaram inscrição por meio aplicativo ou do site do auxílio.

Entram ainda nesta categoria os inscritos no Cadastro Único que não recebem o Bolsa Família e mulheres chefes de família. O calendário de saques também é diferente para aqueles que recebem via conta digital.

Quanto já foi repassado até agora de auxílio emergencial

De acordo com a Caixa Econômica Federal, R$ 26,2 bilhões da primeira parcela de pagamento do auxílio emergencial já foi repassada para 37,2 milhões de brasileiros. Contudo, o balanço do cadastro no site e no aplicativo conta com 47,6 milhões de pessoas que têm direito, entre eles informais, autônomos, desempregados e Microempreendedores Individuais (MEIs).

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