O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na última quinta-feira, 28, que uma quarta parcela do auxílio emergencial deve ser proposta. Atualmente, o benefício disponibiliza R$ 600,00 para os trabalhadores, mas com o novo lote, esse valor deve ser reduzido.
Durante sua live semanal, o chefe de Estado declarou que o governo já têm estudado uma quarta parcela com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O valor ainda está em discussão, mas espera-se que seja uma transição gradativa e assim, a economia volte a funcionar.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM RJ), se pronunciou mais cedo. Ele defende que o pagamento do auxílio emergencial deve se prolongar e ainda mantendo o valor de R$ 600.
Privatizações de estatais
Bolsonaro ainda falou sobre as privatizações de estatais. Segundo ele, essa agenda deve prosseguir após a pandemia, mas esse não é um assunto fácil “Estamos sim buscando privatizar muita coisa, mas não é fácil. Tem empresas que obrigatoriamente passam pelo Congresso, vai ter reação”, afirma.
De acordo com o presidente, uma das empresas quem podem ser privatizadas são os Correiros. Além disso, ele destacou que algumas estatais consideradas estratégicas não serão vendidas, como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a casa da Moeda e o “núcleo” da Petrobras.
Prioridades do governo com o fim da pandemia
O presidente declarou que uma das prioridades do governo, na área econômica, quando finalizar a crise da covid-19, será a Carteira de Trabalho Verde e Amarela. O projeto do governo flexibiliza os direitos trabalhistas para que hajam novas contratações. De acordo com Bolsonaro, a temática já está sendo discutida com Paulo Guedes.
A Medida Provisória 905, que previa o Programa Verde e Amarelo, perdeu a validade no mês de abril, antes de ser aprovada pelo Congresso.
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