O Ministério da Economia estuda formas para garantir a ampliação do período de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 1.200. Com início em março, o benefício prevê a liberação de três parcelas para cidadãos que tiveram rendas impactadas pela pandemia.
Uma das possibilidades informadas pelo governo é prorrogar o prazo de pagamento por mais dois meses. Também está sendo pensada a criação de um novo programa de renda básica, com vigor após a pandemia.
De acordo com a pasta da Economia, a possibilidade de estender o pagamento do benefício pode representar uma reativação da economia. No entanto, nenhum estudo foi finalizado e oficializado.
Auxílio emergencial não é permanente
A Economia informou, no dia 12, que o auxílio emergencial é uma medida de caráter temporário. Sendo assim, não pode ser transformada em permanente.
Isso poderia comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021, assim como a dívida pública.
“Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia”, disse o Ministério por meio de nota.
“O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, acrescentou o comunicado.
Segundo a nota, a preocupação é preservar vidas e a atividade econômica. “Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento”.
“Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno”, finalizou o ministério.
Auxílio emergencial pago após a pandemia
No dia 11 de maio, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, revelou que o auxílio emergencial poderá ser mantido após o fim da pandemia.
Segundo Costa, o governo tem discutido as medidas de socorro. Essas ações deverão durar os três meses inicialmente planejados ou desmontadas gradualmente, a partir de um processo de transição para um novo modelo econômico.
“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse Carlos.
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