O pagamento do auxílio emergencial deve ser estendido para a 4ª parcela no mês de julho, e ainda haverá a 5ª parcela, segundo anúncio do presidente Jair Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan. Mas o valor pago será menor, talvez de R$ 200 ou R$ 300, não de R$ 600 como atualmente.
“Conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia) que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta (parcela). Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega”, declarou em entrevista.
Ele ainda acrescentou que o auxílio emergencial não pode continuar com o valor de R$ 600, por causa de limitações nas contas públicas,“Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram gastos dessa forma. Isso vai impactar nossa dívida, no Tesouro”.
Saque da 4ª parcela do auxílio emergencial
Paulo Guedes, ministro da Economia, já havia comentado sobre a possibilidade de prorrogar o prazo de pagamento do auxílio emergencial por um ou dois meses em reunião com empresários na semana passada. Na ocasião, o ministro afirmou que o valor de R$ 600 deve ser reduzido para R$ 200.
Inicialmente, o auxílio emergencial foi criado com o objetivo de ter apenas três parcelas com duração de abril a junho. Porém, a pandemia causada pelo novo coronavírus se estende e medida de isolamento social é necessário para evitar a propagação da Covid-19. Com a prorrogação por dois meses, o auxílio permaneceria até o mês de agosto.
Quem recebe o pagamento da 2ª parcela nesta quarta,27
- Beneficiários do Bolsa Família com final de NIS 8 (saque em dinheiro);
- O dinheiro já foi liberado para todos que recebem pela poupança digital social (uso digital);
- Pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial para 700 mil trabalhadores nascidos em outubro.
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