Bolsonaro diz que vai prorrogar auxílio em 3 parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300

Custo fiscal da iniciativa giraria em torno de R$ 100 bilhões. Decisão foi anunciada em transmissão via rede social.



O auxílio emergencial foi uma das medidas anunciadas pelo pacote econômico de mitigação da crise financeira causada pelo coronavírus. Atualmente, o valor pago é de R$ 600,00 e R$ 1.200,00 no caso de mães solteiras e chefes de família. 

Próximo de lançar o calendário da terceira parcela, Bolsonaro citou a possibilidade de o benefício ser prorrogado por mais três meses. O anúncio aconteceu durante uma live realizada na noite desta quinta-feira, 25.

De acordo com o chefe do executivo, o pagamento seria escalonado, com parcelas nos valores de R$ 500,00, R$ 400,00 e R$ 300,00. O custo fiscal da iniciativa giraria em torno de R$ 100 bilhões.

A ideia é “preparar” o beneficiário para o fim do pagamento do auxílio. Além disso, com a prorrogação, o governo terá mais tempo para os ajustes do programa Renda Brasil, que irá unificar diversos programas sociais. A previsão é que ele seja lançado no segundo semestre.

Quem também participou da transmissão foi o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que falou da importância do programa na vida dos brasileiros e declarou que mais uma parcela será paga a partir de sábado:

“Tinham brasileiros que nunca haviam pedido ajuda pra ninguém. A faxineira, o menino que vendia bala… esse pessoal estava desatendido. Estamos agora no sábado pagando mais uma parcela do auxílio emergencial para 60 milhões de brasileiros, deste sábado até o sábado que vem.”

“E serão mais R$ 1.200 em três parcelas: 500, 400 e 300”, acrescentou Guedes.

O que diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já declarou que não é possível manter o pagamento do auxílio emergencial em seu valor integral. Entretanto, ele deseja estender o benefício por mais tempo.

Representantes da ala política do governo disseram que a aprovação do presidente cresceu entre a população mais pobre, sobretudo daqueles que recebem benefícios sociais e de distribuição de renda.

Isso fez aumentar o interesse do governo em programas sociais e de maior impacto social, como o Bolsa Família. O viés mais forte é um modelo de unificação desses modelos assistencialistas pelo Renda Brasil. A medida é uma tarefa árdua, visto que demanda tempo até ser fechado o cadastro dos beneficiários.

Outra preocupação do governo está em conseguir o apoio à proposta que será definida no Planalto, sem que haja modificações no Congresso. Para isso, o governo conta com o apoio de deputados do chamado Centrão.

Com a liberação da terceira parcela, a decisão sobre a prorrogação do auxílio deverá se desenrolar de maneira mais célere, com previsão de início da quarta parcela ainda para julho.

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