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Auxílio emergencial vai continuar e Bolsa Família vai aumentar?

Segundo Paulo Guedes, atual ministro da Economia, nova ferramenta de distribuição de renda deve abranger trabalhadores informais com ganhos perto de um salário mínimo.



Recentemente, o governo federal anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por mais duas novas rodadas de R$ 600,00. Ao todo, mais de 65 milhões de brasileiros serão beneficiados com a 4ª e 5ª parcelas do programa. Juntas, elas totalizam R$ 1.200,00. Lembrando que não é necessário realizar um novo cadastro para continuar recebendo.

Nesse caso, o beneficiário precisa apenas continuar atendendo os critérios de concessão previamente estabelecidos, como não ter trabalho formal, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, ser maior de 18 anos (com exceção de mães) e ter renda per capita inferior a R$ 522,50 ou familiar mensal abaixo de R$ 3.135,00.

 Bolsa Família vai aumentar depois do auxílio emergencial?

Com o alongamento do auxílio emergencial, muitos trabalhadores seguem na incerteza depois que a última parcela do benefício for paga. A situação se agrava ainda mais quando se trata dos assistidos pelo Bolsa Família, considerados mais vulneráveis durante a pandemia. Isso porque o grupo teve um aumento no valor do programa após a implementação do socorro federal.

Mas isso pode mudar. Atualmente, a equipe do Ministério da Economia se prepara para o lançamento do Renda Brasil: programa que vai unificar diversos benefícios sociais, incluindo o Bolsa família, na tentativa de tornar o processo de distribuição de renda do governo mais amplo e abrangente. A proposta é atender cerca de 40 milhões de pessoas.

Segundo Paulo Guedes, atual ministro da pasta, a ferramenta de distribuição de renda deve abranger trabalhadores informais com ganhos perto de um salário mínimo e que estejam na base de cadastro do auxílio emergencial. Outro objetivo do novo programa será promover ações que ajudem os cidadãos a encontrar emprego, de forma que com o tempo não ele precisará mais receber o benefício.

Além disso, a ideia é que parte dos novos benefícios do Renda Brasil sejam recebidos por meio do “Imposto de Renda Negativo“. O programa deve substituir o Bolsa Família a partir de outubro e como já mencionado, alcançar mais beneficiários.

Mas, afinal: O que é o Imposto de Renda negativo?

É uma proposta do governo federal que visa implementar uma faixa de renda na qual algumas pessoas, além de não terem que pagar o Imposto de Renda (IR), receberiam pagamentos do governo. Seria uma forma de garantir uma renda mínima para que ninguém fique abaixo do nível de salário daqueles que atualmente já são isentos de pagar o IR.

Mais informações sobre o programa, assim como sua  abrangência, faixa de renda e valor, devem ser divulgados dentre as próximas semanas.

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