Guedes anuncia valor previsto do Renda Brasil; Veja quanto pode ser pago por mês

O Renda Brasil propõe substituir o Bolsa Família e unificar uma série de programas sociais em uma única política de renda básica.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à Rádio Jovem Pan na quarta-feira,15, disse que o novo programa social que está sendo planejado pelo governo para substituir o Bolsa Família, deve pagar de R$ 250 a R$ 300 por mês aos brasileiros de baixa renda.

O Renda Brasil, como é chamado o novo programa, propõe unificar uma série de programas sociais em uma única política de renda básica. A previsão é que entre em vigor logo ao término do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, possivelmente no mês de setembro.

A gestão de Jair Bolsonaro pretende atender parte dos trabalhadores que atualmente estão recebendo o auxílio emergencial dos R$ 600, além de aumentar o valor do benefício pago no Bolsa Família.

No entanto, se seguir o indicado por Guedes, o aumento deve variar entre R$ 50 a R$ 100. Atualmente, o valor médio pago no Bolsa Família está em torno dos R$ 200. Guedes ressaltou que a base de beneficiários no novo programa deve ser ampliada em quase 10 milhões de pessoas.

O programa promete ser uma marca do governo de Bolsonaro na área assistencialista. O Bolsa Família foi criado durante o governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Proposta de unificar benefícios

De acordo com afirmação de Guedes, “O auxílio vai começar a descer e vai aterrissar no renda básica. Vai juntar o abono salarial, o Bolsa Família, mais dois ou três programas focalizados e vai criar o Renda Brasil. E vai ser acima do Bolsa Família.”

Ele ainda acrescentou que milhões de pessoas que vivem dos R$ 600, mas não se preenchem o conceito de vulnerabilidade porque são trabalhadores informais ,devem se encaixar em outro programa do governo.

A proposta é atendê-los pela Carteira Verde e Amarelo, que deve incentivar os trabalhadores a retomarem as atividades profissionais após a pandemia do novo coronavírus.

Veja também: 1,5 milhão de brasileiros que tiveram o auxílio emergencial negado vão receber o benefício




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