Bolsonaro baterá martelo sobre Renda Brasil na sexta-feira, diz ministro

O ministro de Desenvolvimento Regional afirmou que o presidente deve falar sobre as alternativas de implementação e distribuição de recursos do programa.



O presidente Jair Bolsonaro deve bater o martelo sobre as alternativas de implementação e distribuição de recursos do Renda Brasil nesta sexta-feira, 28. A informação foi confirmada pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

“Teremos uma reunião técnica na sexta-feira pela manhã com os técnicos de cada ministério e no final da tarde, com o presidente da República, teremos a oportunidade de definir qual a política que será apresentada ao Congresso”, afirmou Marinho em entrevista à rádio Bandeirantes.

Ainda segundo o ministro, a ideia do governo é de primeiramente prorrogar o atual auxílio emergencial até dezembro, mas com a redução gradual do valor repassado. A previsão é que o novo programa, que deve substituir o Bolsa Família, comece a vigorar em janeiro de 2020.

De acordo com informações do site Capitalist, o projeto vai ficar suspenso até que sejam realizadas adequações no texto enviado pela pasta liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Renda Brasil

O novo programa do Governo Federal deve substituir o Bolsa Família, mas com regras diferentes. Uma das principais mudanças está no reajuste do valor do novo benefício, que passaria de R$ 190 para até R$ 300, pagos mensalmente.

Além disso, o Bolsa Família, por exemplo, só aceita cidadãos de baixa renda que não tenham uma comprovação de emprego. Já o novo programa poderá contemplar pessoas que atuam no mercado de trabalho, desde que a contratação se dê a partir da Carteira de Trabalho Verde e Amarela. Com a ampliação das regras de aceitação, cerca de 21 milhões de famílias devem ser contempladas.

Ainda não se sabe sobre o fundo que viabilizará os repasses do benefício. O ministro afirmou que prefere não especular sobre o financiamento do Renda Brasil, nem antecipar a decisão que será tomada na sexta-feira. Vale lembrar que Marinho se reuniu com o presidente e o ministro da Economia nesta quarta-feira, 26.

Leia também: Bolsonaro discorda de Guedes e quer R$ 300 para prorrogação do auxílio emergencial




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