Desde março, período que foi decretado o estado de calamidade pública no país em razão da pandemia, as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) permanecem fechadas para atendimentos presencias, inclusive as perícias médicas.
Nesse caso, para quem precisa solicitar o auxílio-doença, por exemplo, o governo liberou a antecipação de R$ 1.045,00 (um salário mínimo) de forma remota, mediante apresentação de atestado médico válido. Os documentos devem ser digitalizados, sem rasuras e com clareza nas informações.
Como solicitar o auxílio-doença sem erros
Atualmente, há cerca de 214 mil solicitações de antecipação pendentes do auxílio-doença, segundo o INSS. O principal motivo da demora nas concessões se deve a erros no repasse das informações por parte do segurado.
O envio do atestado e de outros documentos pode ser feito pelo aplicativo ou site Meu INSS. Veja a seguir o que deve ser evitado ao enviar os documentos, além de dicas para aumentar as chances de aprovação:
- Atestados rasurados: O ideal é que eles estejam sem borrões e de fácil leitura das informações;
- Documentos e declarações ilegíveis: O mais recomendado é digitalizar o atestado ao invés de tirar uma foto. A resolução influência na qualidade da leitura.
- Documentos pessoais incompletos: Certifique-se de que tudo aquilo que é exigido seja enviado na solicitação;
- Divergência nas informações que estão no cadastro do INSS: O ideal é verificar detalhadamente as informações antes do envio. Um dos erros mais comuns é informar o nome de solteiro mesmo após a mudança com o casamento, por exemplo.
Importante: Apesar da antecipação do auxílio-doença durante a pandemia, a análise dos atestados enviados pela internet não substituem a necessidade da perícia médica. Com a reabertura das agências, prevista para o dia 24 de agosto, o cidadão contemplado com a ajuda ainda terá de ser examinado pelo instituto.
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