scorecardresearch ghost pixel



Não vale a pena sacar os R$ 1.045 do FGTS; Entenda o motivo!

Com a distribuição do lucro, o rendimento do fundo pode ser pelo menos 50% maior que o de outras aplicações seguras, como CDBs. Entenda!



A Caixa Econômica Federal criou uma nova modalidade para retirada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o saque emergencial de até R$ 1.045. Com isso, muitos assegurados ficaram na ânsia de retirar o valor do fundo. Mas você sabia que não vale a pena sacar o benefício? Entenda o motivo!

O rendimento do fundo pode ser pelo menos 50% maior que o de outras aplicações seguras. Isso porque a Taxa Selic está em 2% ao ano, o menor patamar da história. Esse número, inclusive, deve ficar abaixo da inflação.

A poupança, por exemplo, rende 0,70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR), hoje em 0%. Já o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem um rendimento de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Esse número, por exemplo, está acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses.

Além disso, o FGTS anunciou que vai distribuir 66% do lucro do fundo referente a 2019. Com isso, a rentabilidade anual do FGTS será de 4,9%, maior do que a inflação, dólar e poupança. Esse percentual de rendimento equivale a 80% do CDI médio de 2019.

Rendimentos

O CDI baliza todos os investimentos de renda fixa, e quem determina o CDI é a taxa Selic. Então por mais que alguns investimentos de renda fixa, como os CDBs (Certificados de Depósito Bancário), paguem porcentagens maiores do CDI, o fundo ainda será mais rentável. Isso ocorre porque os CDBS cobram um imposto que consome parte desses ganhos. O FGTS, assim como a poupança, não cobra impostos.

Então mesmo se o lucro do FGTS não fosse distribuído em 2020, deixar o dinheiro no fundo ainda assim seria mais rentável. Os 3% que o fundo rende equivalem a 150% do CDI. Praticamente não existem investimentos seguros que paguem 150% do CDI. E ainda tem os impostos sobre os rendimentos, de no mínimo 15%. Já as formas de renda fixa que não cobram Imposto de Renda, como CRI, CRA, LCI, devem pagar no máximo 120% do CDI.

Na prática, os R$ 1.045 da liberação do saque emergencial aplicados a 120% do CDI (2,4% ao ano), sem impostos, se transformariam em R$ 1.324 depois de 10 anos. Na poupança, haveria só R$ 1.200 ao final do mesmo período. Já se o valor fosse aplicado a 150% do CDI, caso do FGTS, daria R$ 1.404 ao final do mesmo período. Ou seja, seria mais rentável.

Leia também: Garantido pelo FGTS, novo empréstimo da Caixa libera a partir de R$ 2 mil




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário