Foi divulgado pelo Governo Federal o cronograma de pagamentos referente à prorrogação do auxílio emergencial. Na nova etapa, serão pagas mais quatro parcelas do benefício, com o novo valor de R$ 300, sendo que mães chefes de família tem direito à cota dupla (R$ 600).
Os pagamentos terão início no dia 17 e seguem até 30 de setembro, contemplando os beneficiários do programa Bolsa Família. Até o momento, este foi o único calendário divulgado. O governo ainda não informou as datas para os cidadãos que se cadastraram pelo site ou aplicativo para receber o auxílio emergencial, nem para os inscritos no CadÚnico.
O calendário do auxílio de R$ 300 para os beneficiários do Bolsa Família é equivalente ao do próprio programa. Os pagamentos também serão realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, e o dia do depósito das parcelas é estabelecido de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Os próximos pagamentos serão referentes à sexta parcela do benefício. Confira a seguir o calendário completo do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família:
- NIS final 1 – 17 de setembro
- NIS final 2 – 18 de setembro
- NIS final 3 – 21 de setembro
- NIS final 4 – 22 de setembro
- NIS final 5 – 23 de setembro
- NIS final 6 – 24 de setembro
- NIS final 7 – 25 de setembro
- NIS final 8 – 28 de setembro
- NIS final 9 – 29 de setembro
- NIS final 0 – 30 de setembro
Vale ressaltar que os benefícios do Bolsa Família e do auxílio emergencial não são cumulativos. Desta forma, quem está cadastrado nos dois programas receberá o pagamento referente ao benefício de maior valor.
Prorrogação do auxílio emergencial até dezembro
Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano, com o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 300. A proposta foi oficializada por meio de uma Medida Provisória (MP), portanto passou a valer a partir do momento de sua publicação, e terá que ser aprovada em votação no Congresso.
De acordo com o presidente, o novo valor foi definido conforme a economia em cima da responsabilidade fiscal, e é “um pouco superior” a 50% do valor do Bolsa Família. Segundo Bolsonaro, em muitos casos a quantia de R$ 300 não é suficiente para atender a todas as necessidades, mas “basicamente atende”.
Além disso, o presidente justificou a redução do benefício dizendo que, embora o valor pareça pouco, “é muito para quem paga”. Na primeira fase do programa, o governo desembolsou cerca de R$ 50 bilhões por mês para realizar os pagamentos do auxílio emergencial, segundo dados do Ministério da Economia.
O auxílio emergencial é um apoio financeiro pago a pessoas de baixa renda, desempregados, trabalhadores informais e autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) afetados pela crise durante a pandemia do coronavírus.
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