A última parcela do auxílio emergencial será paga em dezembro. O governo decidiu prorrogar o pagamento em mais quatro parcelas de R$ 300. Mas, após o fim do ano, o benefício deve ser cortado, sem possibilidade de novas prorrogações e de pagar parcelas atrasadas para beneficiários que tiveram o pedido aprovado com atraso.
No entanto, o trabalhador informal que precisar de ajuda assistencial em razão da falta de condições para manter o próprio sustento não ficará desamparado. Este poderá pedir auxílios de outros programas, como:
- Benefício de Prestação Continuada da LOAS;
- Benefício de Risco ou Programável do INSS.
- Programas de distribuição de renda do governo federal como Bolsa Família.
Na semana passada, foi questionada a possibilidade do governo poderia prorrogar o auxílio emergencial até os primeiros meses de 2021. Todavia, segundo o que foi declarado pelo secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o governo nega essa ideia e deve procurar outras alternativas.
Segundo o secretário, “Trabalhamos com essas despesas de combate ao coronavírus e às mazelas trazidas pela Covid-19 como contidas em 2020. Portanto, as discussões sobre o auxílio ainda estão em andamento e não trabalhamos com a extensão desse gasto em 2021, e sim contidos em 2020.”
Renda Brasil foi “proibido” até 2022
Na terça-feira, 15 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro negou que as aposentadorias terão valor congelado para financiar o programa Renda Brasil, como anunciado pelo secretário Especial Waldery Rodrigues na segunda-feira,14.
Além disso, o presidente “proibiu”, como disse em sua rede social, até 2022 a discussão sobre o programa social que era pensado para substituir o Bolsa Família. “Até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, afirmou o presidente em vídeo publicado em suas redes sociais.
Veja também: Como fica o pagamento do auxílio-doença sem as perícias presenciais?