Senador defende projeto que cria 14° salário emergencial para aposentados

A criação do texto foi pensada em 80% dos aposentados e pensionistas do INSS que recebem um salário mínimo mensal e precisam de auxílio durante a pandemia.



O senador Paulo Paim (PT-RS), em pronunciamento na quarta-feira,23, pediu novamente urgência para aprovação de um projeto de lei que permite aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receber o 14° salário emergencial por causa da pandemia.

O PL 3.657/2020 é uma iniciativa popular que foi acatada pelo senador, a criação do texto foi pensada em cerca de 80% de 35 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que recebem um salário mínimo mensal e precisam de recursos para se manterem durante a crise econômica.

“A pandemia está fazendo um enorme estrago na economia e na vida das pessoas menos favorecidas. A concessão do 14º salário é uma questão humanitária”, argumentou Paim ao defender a aprovação do projeto na quarta-feira.

Ainda segundo ele, o 14º salário, além de auxiliar os aposentados, que estão no grupo de risco do coronavírus, também deve servir como injeção de recursos na economia. De acordo com o senador, 64%  dos municípios brasileiros, dependem da renda dos beneficiários do INSS.

O 14º salário, se aprovado, deve representar algo em torno de R$ 42 bilhões de novos recursos disponíveis no comércio local dos municípios brasileiros. O dinheiro deve contribuir para gerar emprego e renda, além de arrecadação de impostos.

De acordo com Paim, “melhorando a qualidade de vida, movimentando a economia local e fortalecendo a vida de todos. Teremos mais empregos para colaborar com a retomada do crescimento do país”, disse.

Confira o novo valor da aposentadoria para 2021

Em 1º janeiro do ano que vem, o salário deve passar de R$ 1.045 para R$ 1.069 (aumento de R$ 24), automaticamente, os benefícios do INSS serão reajustados com base nesse valor. Os atuais 35 milhões de aposentados e pensionistas terão reajuste de cerca de 2,10%  em 2021. O teto da Previdência Social deve subir de R$ 6.101,06 para R$ 6.229,18.

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