O Governo Federal já confirmou que o auxílio emergencial só será pago até o fim deste ano. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o plano é finalizar os repassas do auxílio de R$ 300 em dezembro, com retorno ao Bolsa Família como programa de transferência de renda.
“A resposta hoje, se você perguntar assim, qual o plano para o auxílio emergencial? Remoção gradual… acaba o auxílio emergencial. Que já foi 600, caiu pra 300 e ele acaba, nós voltamos para o Bolsa Família”, disse Guedes, na última quinta-feira, 12, durante um evento online organizado pela Abras.
De acordo com o ministro esse é o plano A, levando em consideração que o surto do novo coronavírus está diminuindo no país e a economia, reagindo. Vale destacar que o pagamento da última parcela do auxílio emergencial será feito até 31 de dezembro.
Guedes ainda afirmou que, caso haja uma segunda onda de coronavírus no país, o auxílio deverá ser mantido e um novo estado de calamidade pública será decretado. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo abre caminho para essa alternativa.
Contudo, o ministro afirmou que o gasto do governo será menor em um novo enfrentamento ao vírus, ficando por volta de 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2020, 10% do PIB foi destinado ao combate do coronavírus.
“Nossa hipótese de trabalho é ir retirando os estímulos, é o que estamos fazendo, era 600 (reais), baixa para 300, depois aterrissa ali na frente ou numa versão do Renda Brasil, de renda básica, ou no próprio Bolsa Família que existia antes”, disse.
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