A Secretaria Especial da Receita Federal deu início nesta última segunda-feira, 16, a uma operação para apurar fraudes no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Mais de um milhão de CPFs devem ser cancelados.
A Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros e Benefícios Fiscais (Cocad) vai investigar CPFs de cidadãos que possam ter falecido, mas que continuam sendo usados para fraudar o auxílio emergencial, por exemplo.
A ação será dividida em lotes mensais, que somam 1.007.965 documentos que podem ser suspensos. Somente na primeira fase de apuração, devem ser suspensos cem mil CPFs.
Documento sendo usado por terceiros
O objetivo da operação da Receita é evitar que o CPF de uma pessoa que já tenha morrido, seja usado por terceiros para cometer crimes tributários entre outras fraudes, como recebimento de benefícios assistenciais e previdenciários.
Com a ação, além de ser possível identificar o cidadão fraudador, a Receita também poderá aprimorar a eficiência de políticas públicas que utilizam o cadastro para conceder os benefícios, da mesma forma como já é possível no auxílio emergencial.
Durante a ação, caso o cidadão tenha seu CPF suspenso injustamente, ele pode regularizar a situação entrando em contato com a Receita Federal por meio do site do órgão.
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