Nesta última segunda-feira, 7, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que de acordo com o Ministério da Economia, não vão faltar recursos para que todos os brasileiros tenham acesso gratuito à vacina contra a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
Bolsonaro disse em publicação feita no Twitter que após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificar uma vacina eficaz contra a doença, “o governo brasileiro ofertará a vacina a toda a população de forma gratuita e não obrigatória.”
Embora não faça referência, a postagem foi feita no mesmo dia em que o governador de São Paulo, João Doria, divulgou que o plano de vacinação com a CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, tem início no dia 25 de janeiro de 2021.
Vacinas em teste no Brasil
Quatro vacinas estão na fase três de testagem em humanos no Brasil. São elas:
- CoronaVac: ainda sem a taxa de eficácia divulgada;
- Janssen: ainda sem a taxa de eficácia divulgada;
- AstraZeneca + Universidade de Oxford: 70% de eficácia, com uma variação de 62% a 90% de acordo com a dose aplicada.
- Pfizer + BioNTech: 95% de eficácia e mais de 94% eficaz em idosos acima de 65 anos, de acordo com dados preliminares da fase 3.
Estratégia de vacinação
Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou as etapas de estratégia “preliminar” para a vacinação dos brasileiros contra a covid-19. Conforme o órgão, o plano terá quatro fases, veja abaixo:
- 1º fase: vacinação da população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) trabalhadores da saúde e população indígena.
- 2º fase: pessoas de 60 a 74 anos.
- 3º fase: pessoas com comorbidades que têm maiores chances para agravamento da covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares).
- 4º fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
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