Bolsonaro volta a falar sobre prorrogação do auxílio até 2021

Presidente afirmou que "Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso."



O presidente Jair Bolsonaro em declaração nesta última terça-feira, 1º, em Foz do Iguaçu, no Paraná, voltou a negar que o auxílio emergencial será prorrogado para o ano de 2021. Atualmente no valor R$ 300, o benefício é pago pelo governo para aliviar os impactos da pandemia sobre pessoas de baixa renda e deve ser encerrado neste mês.

“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado”. Disse Bolsonaro em evento, que contou com a presença do presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez.

O presidente brasileiro ainda afirmou que “Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso.” Bolsonaro esteve presente em Foz do Iguaçu para discutir o trabalho da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

“Pergunta para o vírus”

Na semana passada, Bolsonaro também foi questionado sobre a possibilidade do governo estender novamente o pagamento do auxílio emergencial até o ano que vem, isso aconteceu um dia depois do ministro da Economia Paulo Guedes reforçar que não há chance de prorrogar o benefício.

Bolsonaro redirecionou a indagação ao novo coronavírus: “Pergunta pro vírus”, disse o presidente sorrindo em conversa com apoiadores na chegada ao Palácio da Alvorada. O chefe do executivo acrescentou que o governo se prepara para tudo, mas “tem que esperar certas coisas acontecerem”.

O que diz Guedes

Já Paulo Guedes em evento virtual com investidores na segunda-feira, 23, disse que, “Do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação do auxílio. Evidente que há muita pressão política para isso acontecer, é evidente que tem muita gente já está falando em segunda onda”, afirmou.

Nós estamos preparados para reagir a qualquer evidência. Se o Brasil tiver novamente 1 mil mortes [por dia] nós já sabemos como reagir”, afirmou o ministro.

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