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Com retomada global e Selic na mínima histórica, XP projeta Ibovespa nos 130 mil pontos em 2021

Além da chegada da vacina contra Covid-19, cenário promissor para a economia de todo o mundo deve ser impulsionado por estímulos dos bancos centrais.



O ano de 2021 deve ser marcado pela chegada das vacinas contra a Covid-19, retomada da economia e permanência dos juros baixos. Na perspectiva dos analistas da XP Investimentos, o cenário é favorável para a bolsa, o que pode acarretar no Ibovespa (principal índice acionário da B3) fechando 2021 em 130 mil pontos.

Chegada da vacina contra Covid-19

O estrategista-chefe e a analista ESG da XP, Fernando Ferreira e Marcella Ungaretti, disseram por meio de relatório que as vacinas aprovadas em fase 3 já podem ir dando fôlego de normalidade global.

“Grandes empresas de investimento e grandes fundos precisam fugir da renda fixa. Com as vacinas funcionando, os mercados emergentes estão bem posicionados para receber esse dinheiro que vai ao encontro de maior risco para obter um retorno melhor”, diz Ferreira.

Política monetária expansionista

A retomada da economia pelo mundo deve ser sustentada na política monetária expansionista dos bancos centrais.

Durante este ano, bancos centrais de todo globo divulgaram US$ 20 trilhões em incentivos fiscais e monetários. O número totaliza 23% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

Ainda, há US$ 17 trilhões em títulos com juro abaixo de zero dentro deste cenário de incentivo ao consumo. Além disso, outros países como os Estados Unidos já se movimentam para liberarem mais estímulos.

Fluxo de investidores estrangeiros

E a entrada de recursos dos investidores do exterior para ativos de mercados emergentes, impulsionada em novembro, deve ser mantida. Isso diante dos mais elevados apetites por risco e oferta de capital, o que contrastará com o baixo rendimento de títulos mundo afora.

Com tantos recursos disponíveis e na conjuntura das moedas de nações da América Latina ainda muito desvalorizadas, o contexto para investimentos em ativos de países como o Brasil parece ser vantajoso, é o que avaliam os analistas da XP.

Juros

Com o término do auxílio emergencial, a política monetária deverá manter o crescimento da economia, enfraquecida na pandemia, mencionou o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale.

Megale estima que os juros permanecerão no patamar atual de 2% ao ano, até o final do primeiro semestre. Sendo que, após a estabilização da economia, o BC poderá aumentar as taxas. O economista projeta que a Selic feche 2021 em 3% ao ano.

“De uma perspectiva macro, estamos com uma visão construtiva para a economia global em 2021 e também para a brasileira. Espera-se que a economia global cresça 5,2%, liderada pela Ásia (+7%), enquanto os Estados Unidos devem crescer 3,1%, a Europa 5,2% e a América Latina 3,6% (segundo o FMI). Nossa equipe espera que o Brasil cresça 3,4%, se recuperando parcialmente do declínio esperado de 4,4% em 2020”, afirmaram os analistas da XP.

Crescimento das empresas

Ferreira considera que o avanço da economia estimulará o lucro das empresas em 2021. “Continuamos gostando do tema varejo no Brasil”, ressalta.

A XP selecionou uma carteira com 10 ações que podem apresentar desempenho superior ao Ibovespa no médio prazo. Confira a lista com preço-alvo e upside esperado:

  1. B3 (B3SA3): R$ 65,00 (11,84%)
  2. Banco do Brasil (BBAS3): R$ 43,00 (17,94%)
  3. Gerdau (GGBR4): R$ 25,00 (8,37%)
  4. Omega (OMGE3): R$ 50,00 (33,98%)
  5. Ambev (ABEV3): R$ 17,15 (13,95%)
  6. Tenda (TEND3): R$ 37,20 (23,92%)
  7. Petrobras (PETR4): R$ 32,00 (20,03%)
  8. Vale (VALE3): R$ 86,00 (3,74%)
  9. C&A (CEAB3): R$ 15,00 (13,12%)
  10. Via Varejo (VVAR3): R$ 28,00 (58,19%)

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