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Após 1º turno, dólar cai 2,8%, Ibovespa sobe 3,8% e Petrobras valoriza 8%

Por volta das 10h30, moeda norteamericana apresentava queda de 2,84% em relação à brasileira. Veja os números.



O primeiro dia após o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil começou com bastante agitação no mercado. Por volta das 9h25 (horário de Brasília) desta segunda-feira, 3, o dólar despencava 2,08% frente ao real. Cerca de meia hora depois, a queda chegou a 2,43%.

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Cerca de 10h30, a desvalorização da moeda norteamericana ante a brasileira cresceu para 2,84%. Na sexta-feira, 30, última sessão antes do pleito, o dólar subiu 0,01%, a R$ 5,3941.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), teve alta 2,20% no início da sessão, chegando a 110.036 pontos. Às 10h30, o índice acumulava acréscimo de 3,83%.

Cenário

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputam a preferência dos eleitores no 2º turno, marcado para o dia 30 de outubro. O atual chefe do Executivo surpreendeu o mercado ao angariar muito mais votos do que o previsto nas pesquisas eleitorais.

Além do apoio superior ao esperado a Bolsonaro, outro fator que também influencia o cenário é expectativa dos analistas de que Lula terá que se aproximar do centro.

“Com o perfil do congresso extremamente Bolsonarista, Lula em eventual mandato terá que se aproximar de todos partidos, inclusive de desafetos recentes, crescendo a chance de o MDB declarar apoio formal ao ex-presidente”, avalia Étore Sanchez, da Ativa Investimentos.

Petrobras

Parte da alta do Ibovespa foi puxada pela Petrobras, cujas ações ordinárias (PETR3) disparavam 8,10% e as preferenciais (PETR4) 7,08% às 10h30.

A empresa tem impacto positivo em um eventual governo de Bolsonaro e negativo no caso de vitória de Lula, mostram análises divulgadas no sábado anterior às eleições. Um dos principais motivos é a possível interferência do petista na estatal.

A reação do mercado à possibilidade de segundo turno disputado entre os candidatos levou os investidores a apostarem nas ações da empresa.




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