O trabalhador que está próximo de se aposentar deve se atentar ao calendário para conseguir mais vantagens no momento de solicitar o benefício. A partir de janeiro de 2021, algumas regras de transição vão ter exigências mais rigorosas, sendo: por pontos, transição por idade mínima e idade mínima para mulheres.
No caso do contribuinte que já atingiu as exigências mínimas, fazer a solicitação do benefício o quanto antes garante mais atrasados. Isso acontece porque se o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reconhecer o direito, a data inicial da aposentadoria será no dia em que foi solicitada.
Para o trabalhador que já alcançou o tempo de contribuição necessário, a idade mínima sobe de seis em seis meses a cada ano, até atingir 62 anos em 2031 (mulheres) e 65 anos em 2027 (homens).
Nova regulamentação
Em 2021, considerando a regra de transição da idade mínima, as mulheres vão precisar ter 57 anos de idade e 30 anos de contribuição para se aposentar. Os homens, por outro lado, precisarão ter 62 anos de idade e 35 de contribuição.
A tabela de transição por pontos também perde validade ao fim de 2020. A partir do ano que vem, a soma da idade com o tempo de contribuição vai ser de 88 pontos para mulheres e 98 pontos para homens.
A transição do pedágio de 50%, por sua vez, não vai ser alterada. Entretanto, nesta regra há incidência do fator previdenciário, que foi atualizado pelo INSS considerando o aumento da expectativa de vida do cidadão brasileiro.
Com isso, os trabalhadores brasileiros deverão prestar serviço cerca de dois meses a mais em 2021 para compensar o novo fator previdenciário, segundo o advogado João Badari.
Veja ainda: 13º salário do INSS e Pis/Pasep podem ser antecipados em 2021 após fim do auxílio emergencial