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Liberado! Anvisa autoriza uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus

Empresas farmacêuticas cujos testes clínicos estejam na fase 3 podem solicitar o uso emergencial de suas vacinas no país.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na quinta-feira, 10 de dezembro, que aprovou as regras para uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus.

O aval permite que empresas farmacêuticas cujos testes de seus imunizantes ainda estejam ocorrendo, mais especificamente na fase 3 dos estudos clínicos, possam pedir o uso emergencial de suas candidatas no país.

Antes da decisão, era necessário que as companhias finalizassem totalmente os testes clínicos antes de solicitarem permissão para uso no Brasil.

A Anvisa cumpriu as exigências para o pedido de uso emergencial de vacinas ainda na semana passada, mas sua diretoria colegiada ainda precisava decidir sobre o assunto.

“A autorização de uso emergencial é um mecanismo que pode facilitar a disponibilização e o uso das vacinas contra Covid-19, ainda que não tenham sido avaliadas sob o crivo do registro, desde que cumpram com os requisitos mínimos de segurança, qualidade e eficácia”, afirmou Alessandra Bastos Soares, diretora da Anvisa e relatora do tema.

Até agora, disse a diretora, nenhuma farmacêutica entrou com pedido para requerer autorização para uso emergencial nem tampouco para registro de vacina.

No Reino Unido, a agência reguladora do país deu uma permissão semelhante a imunizastes com as mesmas características liberadas pela Anvisa, autorizando a aplicação da vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech em seus cidadãos.

Farmacêuticas continuam testes

No momento, o Brasil conta com quatro vacinas diferentes em teste, sendo as da Pfizer/BioNTech, da Oxford/AstraZeneca, da Johnson e Johnson e da Sinovac/Instituto Butantan. Todos os ensaios clínicos estão na fase 3.

Ainda na véspera, o Instituto Butantan informou que deu início à fabricação de doses da Coronavac, como é chamada a vacina chinesa Sinovac no país, embora ainda não tenha sido solicitado o registro da fórmula da Anvisa.

Leia mais: Primeiro lote da vacina contra a Covid-19 chega ao Brasil; 120 mil doses




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