Brasileiros que receberam o auxílio emergencial indevidamente durante a pandemia de coronavírus devem ficar atentos a uma possível notificação enviadas via SMS pelo governo federal. A solicitação é para que seja realizada a devolução do valor recebido.
O motivo do pedido se dá em razão dos inúmeros casos de recebimento irregular do benefício por pessoas que não preenchem, ao mesmo tempo, os requisitos do programa de recuperação emergencial da economia para vulneráveis, como por exemplo, não possuir emprego formal ou renda acima da média estabelecida.
Como devolver o auxílio emergencial?
O cidadão que se encaixa no grupo de beneficiários irregulares deve o quanto antes realizar a devolução do dinheiro. Para isso, o governo federal criou um site (acesse aqui) que permite o retorno do dinheiro recebido de maneira indevida.
No caso de devolução, a pessoa deverá informar o CPF e, em seguida, gerar uma Guia de Recolhimento da União (GRU), que deve ser paga até a data marcada. O documento é aceito tanto para transação na Caixa Econômica Federal, quanto em qualquer outra instituição.
Caixa paga última parcela a 3,2 milhões
Nesta segunda-feira, 28, a Caixa Econômica Federal realiza o depósito da última parcela do auxílio emergencial a cerca de 3,2 milhões de trabalhadores. Os repasses são para os nascidos em novembro e que não são inscritos no Bolsa Família. As quantias podem ser de R$ 600 ou R$ 300, a depender da data de aprovação no benefício.
A ajuda para este grupo será creditada via conta poupança social digital, com utilização inicial apenas para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual. Somente a partir do dia 25 de janeiro é que serão liberados saques e transferências para quem receber o crédito nesta segunda.
No caso de cadastrados no Bolsa Família, os pagamentos da última parcela do auxílio emergencial terminaram no dia 23 de dezembro. Agora, a partir de janeiro, o público de assistidos volta a receber regularmente os recursos advindos apenas do programa social.
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