Os holofotes do mercado estão voltados nesta terça-feira, 15, para a fabricante Taurus, que pode ser beneficiada por decisão judicial sobre o imposto de importação. Também se destacam o leilão da Oi, finalizado na véspera, e os planos da Ultrapar de vender ativos.
Taurus (TASA4)
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, 14, suspender em caráter liminar a resolução do Governo Federal que retirava a taxa de importação de revólveres e pistolas, decisão que pode impactar as ações da fabricante Taurus (TASA4).
Empresas do setor, como a Taurus, argumentavam que a resolução gerava ainda mais assimetria em favor das produtoras estrangeiras, já que os impostos sobre fábricas nacionais seriam mantidos. Isso, segundo elas, deixaria a concorrência injusta.
Ultrapar (UGPA3)
Outro destaque do dia é a Ultrapar (UGPA3), que comunicou ao mercado na véspera que está analisando vender a empresa química Oxiteno. A companhia disse que sua prioridade de aporte de dinheiro nos próximos anos é de oportunidades no setor de óleo e gás brasileiro.
A Ultrapar já está inserida na cadeia de óleo e gás no Brasil por meio de três empresas, que oferecem ao grupo vantagens do ponto de vista da competição.
Oi (OIBR3;OIBR4)
Hoje também é dia de repercutir os desdobramentos do leilão de ativos móveis da Oi (OIBR3;OIBR4), realizado na segunda-feira.
A TIM (TIMS3) ficará com a maior parte dos ativos, tendo que pagar cerca de R$ 7,3 bilhões, o que corresponde a 44% dos valores de Preço Base e Serviços de Transição.
A Telefônica responderá por 33% do Preço Base e Serviços de Transição, por volta de R$ 5,5 bilhões, e ficará com cerca 10,5 milhões de clientes, o que representa aproximadamente 29% da base total da UPI Ativos Móveis.
Já a Claro terá de desembolsar cerca de 22% do valor total, R$3,7 bilhões. Considerando a base de acessos da Anatel de abril deste ano, a empresa ficará com 32% da base total de clientes da UPI Ativos Móveis.
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