scorecardresearch ghost pixel



2º pedido de recuperação judicial preocupa clientes de operadora de telefonia

A Oi entrou com mais um pedido de recuperação judicial. A dívida da empresa é de R$ 43,7 bilhões.



A Oi, uma das maiores empresas brasileiras de telefonia, entrou com mais um pedido de recuperação judicial. É o segundo. As especulações sobre a saúde financeira da empresa preocupa os clientes.

Leia mais: Pedidos de recuperação judicial enfrentam a maior alta desde a pandemia

A empresa foi fundada em 1998 e está presente em todos os estados brasileiros. O segundo pedido de recuperação judicial foi feito à Justiça do Rio de Janeiro. O primeiro foi feito em 2016, mas a dívida ainda é alta. Chega a R$ 43,7 bilhões.

Pedido de recuperação judicial da Oi

A Oi conseguiu uma ordem judicial conhecida como tutela cautelar de proteção contra credores. Ela foi aprovada em 3 de fevereiro e permite que a empresa tenha proteção temporária contra as ações dos credores.

Em outras palavras, os credores não podem executar as dívidas e nem bloquear os bens por um período de 30 dias. Seria o tempo necessário para a Oi preparar um novo pedido de recuperação e evitar a falência.

A empresa enviou um pedido para 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A Oi disse não ter condições de pagar a dívida vencida em 5 de fevereiro, no valor de R$ 600 milhões.

Por meio de nota, a Oi disse que existem “pontos ainda sujeitos à concordância entre as partes que impossibilitam a companhia de concluir a reestruturação de sua dívida.”

A Oi tem dívidas com diversas empresas, entre elas grandes instituições no mercado do Brasil e do exterior. Entre elas estão o Bank of New York Mellon, Itaú, Bradesco, Santander e tantos outros.

Alguns bancos entraram com recurso na Justiça para exigir o pagamento dos valores devidos pela Oi. Eles alegam que a empresa não poderia entrar com um novo pedido de recuperação antes de concluir o primeiro.

Da dívida total de R$ 43,7 bilhões, cerca de R$ 1 bilhão é referente aos contratos trabalhistas e entra como prioridade. Resta agora saber se a empresa conseguirá a aprovação do segundo pedido de recuperação judicial.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário