Com o recente aumento de casos de Covid-19 no país, muitos brasileiros ainda esperam uma nova prorrogação do auxílio emergencial em 2021. Embora diversos projetos tenham sido apresentados no Congresso com esta finalidade, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que os pagamentos foram concluídos e não cogita uma nova extensão do benefício.
Mesmo sem novos depósitos, os saques em espécie do auxílio de R$ 600 e R$ 300 continuam sendo liberados em janeiro. As datas são referentes aos ciclos 5 e 6, quando foram pagas a 8ª e 9ª parcelas do benefício, que até então só poderia ser movimentado pela conta digital Caixa Tem. Neste mês, os inscritos poderão ter acesso ao dinheiro que foi depositado entre novembro e dezembro.
O auxílio emergencial foi criado em abril para apoiar trabalhadores e a população de baixa renda durante a pandemia. A princípio, eram previstas três parcelas de R$ 600, e em seguida o Governo Federal aprovou mais duas parcelas no mesmo valor. Em setembro, foi autorizado o pagamento de mais quatro parcelas adicionais, agora no valor de R$ 300.
Ao todo, foram 68 milhões de brasileiros contemplados com o pagamento de até nove parcelas do benefício. O último ciclo de pagamentos foi finalizado em 29 de dezembro, com o depósito da 6ª, 7ª, 8ª ou 9ª parcela de R$ 300 e de parcelas retroativas de R$ 600, dependendo do mês de aprovação do auxílio. Confira:
- Pagamento da 9ª parcela de R$ 300 para o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em abril;
- Pagamento da 8ª parcela de R$ 300 para o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em maio;
- Pagamento da 7ª parcela de R$ 300 para o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em junho;
- Pagamento da 6ª parcela de R$ 300 para o beneficiário que recebeu a 1ª parcela em julho;
- Pagamento da 6ª parcela de R$ 300 para o beneficiário que realizou contestação entre 14 e 23 de novembro;
- Pagamento da 5ª parcela de R$ 600 para o beneficiário que se cadastrou nos Correios entre 08 de junho e 02 de julho;
- Pagamento da 5ª parcela de R$ 600 para o beneficiário que contestou o pedido entre 03 de julho e 06 de agosto e foi considerado aprovado;
- Pagamento da 4ª e 5ª parcelas de R$ 600 para o beneficiário que realizou contestação entre 20 de julho e 25 de agosto de 2020;
- Pagamento da 3ª, 4ª e 5ª parcelas de R$ 600 para o beneficiário que teve o benefício reavaliado no mês de outubro;
- Pagamento da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª parcelas de R$ 600 para o beneficiário que teve o benefício reavaliado no mês de novembro;
- Pagamento da 1ª parcela de R$ 600 para o beneficiário que teve o benefício reavaliado no mês de novembro.
Calendário de saques em janeiro de 2021
Os pagamentos do mês de janeiro são referentes aos ciclos 5 e 6, sendo que só agora os valores creditados serão liberados para saque e transferência. No caso do ciclo 5, os depósitos foram realizados entre 22 de novembro e 12 de dezembro, enquanto os pagamentos do ciclo 6 ocorreram entre 13 e 29 de dezembro.
Confira o calendário de saque das últimas parcelas do auxílio emergencial:
- 19 de dezembro: nascidos em janeiro;
- 19 de dezembro: nascidos em fevereiro;
- 4 de janeiro de 2021: nascidos em março;
- 6 de janeiro de 2021: nascidos em abril;
- 11 de janeiro de 2021: nascidos em maio;
- 13 de janeiro de 2021: nascidos em junho;
- 15 de janeiro de 2021: nascidos em julho;
- 18 de janeiro de 2021: nascidos em agosto;
- 20 de janeiro de 2021: nascidos em setembro;
- 22 de janeiro de 2021: nascidos em outubro;
- 25 de janeiro de 2021: nascidos em novembro; e
- 27 de janeiro de 2021: nascidos em dezembro.
Auxílio será prorrogado em 2021?
Tanto o presidente quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, rejeitam a prorrogação do auxílio emergencial, apesar da pressão de parlamentares e do apoio da população.
Segundo Bolsonaro, o país está preparado para uma eventual segunda onda da pandemia, mas espera que não seja necessário estender os pagamentos do benefício. “Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, disse.
Guedes reforça que, caso os números da doença voltem a avançar pelo país, a equipe econômica está preparada para tomar as medidas necessárias. O ministro também acredita que o fim do auxílio ajudará a controlar a inflação.
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