A população brasileira de baixa renda, beneficiária do auxílio emergencial, cujo pagamento se encerrou no final de dezembro de 2020, terá direito aos recursos do novo programa de microcrédito. O tema tem sido debatido pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto.
Créditos entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil poderão ser disponibilizados aos beneficiários. A Caixa Econômica Federal, instituição financeira responsável pelo depósito dos benefícios, já possui condições de liberar R$ 10 bilhões para o financiamento da nova linha de crédito. As quantias podem chegar a R$ 25 bilhões com a inserção de medidas avaliadas pelo ministério da Economia.
O argumento para o término no pagamento do auxílio emergencial é pelo fato do orçamento da União não conseguir mais suportar o programa. Por isso, ele ficou restrito ao período de vigência do estado de calamidade pública do Brasil.
38 milhões de brasileiros sem o auxílio emergencial em 2021
O intuito do governo federal é contemplar a população considerada “invisível” e que, até então, estava na informalidade, sem auxílio algum. No total, cerca de 38,1 milhões de brasileiros se enquadram na categoria.
O governo menciona pessoas que fizeram uso dos recursos do programa social para fazer aquisição de insumos necessários ao seu exercício profissional, ainda que durante a pandemia. Essa ação é empregada em prol da bandeira de criação do novo programa de microcrédito.
Entre os recursos usados ao novo programa seriam os “depósitos compulsórios”, facilitando o avanço de R$ 10 bilhões para R$ 25 bilhões destinados ao microcrédito.
A União também objetiva criar um novo programa social que irá substituir o Bolsa Família. A ideia era que fosse o Renda Cidadã, mas a proposta já foi deixa de lado.
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