Uma possível volta do auxílio emergencial não é descartada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nem por técnicos da pasta. Porém, esta medida é vista como uma das “últimas alternativas” em meio a várias outras que podem ser tomadas, de acordo com o ministro.
No momento, a avaliação que está sendo feita pelo governo é que o auxílio emergencial seria incoerente, pois quando ele foi criado havia uma paralisação de atividades, fechamento de comércio e serviços, agora as cidades estariam funcionando “normalmente” e a ajuda não seria necessária.
Segundo afirmação de um auxiliar de Guedes, o auxílio foi pensado para dar suporte aos trabalhadores informais durante a crise, para que não “morressem de fome enquanto estavam em casa”. Porém, conforme a Economia, agora “os taxistas estão nas ruas, as cidades estão movimentadas”.
“Tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk. Além disso, a justificativa para tentar postergar qualquer decisão sobre o assunto é de que ainda é necessário verificar se o aumento de casos de coronavírus no país é reflexo do “repique” causado pelas festas de fim de ano ou se realmente é um novo cenário de “segunda onda”, declarou Guedes.
Como já anunciado no final de 2020 pelo ministro, ele apenas defende a volta do auxílio emergencial caso o país volte a ficar num patamar de mil mortes por dia durante um longo período e assim ser necessário adotar novas medidas de isolamento social.
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